Criado em 2014 por Eduardo Cunha, então líder do PMDB, os partidos que integram o chamado centrão fizeram um pacto com o objetivo de sequestrar o próximo presidente antes da eleição.
Partidos como PP, PSD, SD e PRB acertaram não lançar candidato e se juntar em junho num movimento de adesão ao candidato de centro-direita que estiver mais bem-posto nas sondagens eleitorais. Segundo o colunista Josias de Souza, do UOL, participa da costura o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), cuja candidatura ao Planalto não decola.
O centrão chegou a reunir 12 partidos (PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN e PEN), que ajudaram a eleger Cunha à presidência da Câmara. Serviram de base de sustentação a Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer, sempre em troca de vantagens lícitas ou ilícitas. No ano passado, deram as cartas nas votações para salvar o mandato de Temer.