Em decorrência dos relatos de que Washington está se recusando a descartar ação militar na Síria, o porta-voz da chancelaria chinesa Geng Shuang conclamou o Ocidente a mostrar “contenção” até que “uma investigação imparcial” sobre o alegado incidente em Gouta Leste em 7 de abril possa ser conduzida.
“Antes disso, as partes não deveriam fazer um pré-julgamento e pular para uma conclusão arbitrária”, disse Shuang durante uma conferência de imprensa na terça-feira. “A questão síria está agora numa encruzilhada crucial. Um acordo político é o único modo de saída viável, e meios militares não levarão a lugar algum”, acrescentou.
Em seu pronunciamento perante o Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, o vice-representante permanente da China na ONU, Wu Haitao, apontou que a comunidade internacional deveria esperar por fatos que “possam passar pelo teste da história” antes de exigir ação em resposta ao alegado ataque químico. Ele ressaltou que Pequim não vê qualquer alternativa que possa encerrar o conflito, senão uma solução política.