O ministro do Exterior, Wang Yi, advertiu a comunidade internacional quanto à atividade de Washington que busca estimular o separatismo e tenta solapar o princípio de “Uma Só China”
“Vamos combater resolutamente as atividades separatistas, opondo-nos à interferência estrangeira. A questão de Taiwan é um assunto interno chinês, e os Estados Unidos não têm o direito de interferir no método que será usado para resolvê-lo”, afirmou o ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, em seu pronunciamento à 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
“Qualquer obstrução à reunificação será esmagada pela vontade da história”, prosseguiu Wang Yi.
Ao defender a política de “uma só China” perante a comunidade internacional, advertiu que seu país não hesitará em tomar medidas mais severas no sentido de que ninguém, principalmente os Estados Unidos, exerçam ações nas questões da ilha de Taiwan, acrescentando que isso levaria a “graves consequências”.
O diplomata chinês proferiu a defesa da integridade e soberania chinesas no momento em que o Congresso dos EUA discute uma iniciativa para fornecer ajuda militar a Taipei.
Um dia antes, em encontro com seu colega norte-americano, Antony Blinken, o ministro já havia expressado o desacordo de Pequim com as recentes ações de Washington em torno de Taiwan.
Wang Yi concluiu sua participação expressando que, para alcançar e manter a paz, é necessário defender a igualdade e rejeitar as provocações. “O respeito mútuo entre países, grandes ou pequenos, faz parte do mandato da Carta da ONU”, destacou.
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, reforçou, no sábado (24), que os Estados Unidos estão “brincando com fogo” em relação à autonomia de Taiwan.