A China rechaçou as sanções unilaterais anunciadas pelo governo Trump contra a Coreia Popular afirmando que “se opõe firmemente aos EUA, que impõem sanções unilaterais, com ‘jurisdição de longo alcance’ sobre entidades ou indivíduos chineses de acordo com suas leis nacionais”.
Conforme o porta-voz da chancelaria chinesa, Geng Shuang, Pequim apresentou “representações severas aos EUA” sobre a questão, cobrando que “cessem imediatamente” e advertindo sobre os danos à cooperação bilateral. A
As sanções dos EUA atingem um indivíduo, 28 navios e 27 empresas de transporte marítimo, incluindo 16 companhias de navegação norte-coreanas e várias entidades chinesas.
Conforme o governo Trump, tratam-se das “maiores sanções” contra Pyongyang, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, não descartou a pirataria em alto mar, para aplicar as sanções, o que vai além das já extremamente duras sanções votadas no Conselho de Segurança da ONU. Ele também ameaçou sancionar quem permitir o envio de mercadorias para Pyongyang ou a partir de lá.
A Casa Branca afirma que Pyongyang está driblando o embargo de petróleo, com transferência em alto mar de navios de outras bandeiras. A abordagem pela força de navios foi excluída das resoluções da ONU e até especialistas norte-americanos a consideram equivalente a uma “declaração de guerra”. Além dos chineses e de outras bandeiras, também barcos russos estariam apoiando a sustentação do norte.