Ciro critica governo pelo aumento da gasolina e do gás de cozinha: “nosso povo não aguenta mais”

Ex-governador Ciro Gomes (PDT). Foto: Reprodução
“Os caminhoneiros são uma das categorias que mais sofrem com essa política de preços mal concebida e executada”, afirmou o ex-governador

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), denunciou a política de preços do governo federal, sem controle nenhum, que aumenta o preço da gasolina no país, do diesel e do gás de cozinha e disse que o país corre risco de uma nova greve dos caminhoneiros.

“Petrobrás anunciou o oitavo aumento nos combustíveis e gás de cozinha. Nosso povo não aguenta mais, principalmente caminhoneiros e autônomos. Bolsonaro prometeu resolver e não resolveu”.

“Resultado: uma nova greve dos caminhoneiros ameaça parar o país”.

Para Ciro, os caminhoneiros são “uma das categorias que mais sofrem com essa política de preços mal concebida e executada”.

Na segunda-feira (5), o governo Bolsonaro anunciou o novo aumento no preço da gasolina. Os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobrás para as distribuidoras passaram a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, o que significa reajustes médios de R$ 0,16 (6,3%) e R$ 0,10 por litro (3,7%), respectivamente.

Ciro Gomes explicou, em vídeo publicado nas redes sociais, que esse aumento acontece porque “a Petrobrás resolveu cobrar o barril de petróleo pelo preço do estrangeiro, e não pelo custo daqui”.

O custo de produção do barril de petróleo pela Petrobrás é “algo ao redor de US$ 30”, mas ela pratica o “preço que está se especulando lá fora”, o que chega a US$ 130. Os US$ 100 de diferença a Petrobras distribui entre os acionistas, que são isentos de impostos, explicou o ex-governador.

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