Ciro presta solidariedade à presidenta da UNE “vítima dos mais covardes ataques”

O ex-governador entre Flávia Calé, da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), e Bruna Brelaz, presidenta da UNE. Foto: Reprodução

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), se solidarizou com a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, que tem sofrido ataques da “esquerda” por defender uma frente ampla para realizar o impeachment de Jair Bolsonaro.

“Minha solidariedade à presidente da UNE, Bruna Brelaz, que tem sido vítima dos mais covardes ataques”, publicou Ciro em suas redes sociais.

“Seu trabalho à frente da UNE tem sido exemplar ao defender os estudantes e o Brasil. Que se investiguem os ataques e se punam os criminosos”, continuou.

Bruna começou a ser atacada nas redes sociais por setores autodenominados de “esquerda” depois que passou a se reunir, a fim de reforçar a luta contra Bolsonaro, com lideranças de partidos conservadores, porém antibolsonaristas.

É o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem Bruna se reuniu, e do Movimento Brasil Livre (MBL), com o qual a presidente da UNE dividiu palanque em uma manifestação contra Bolsonaro.

Por conta desses movimentos, Bruna Brelaz relata que foi chamada de “nazista, fascista”.

Grupos petistas também a criticaram por ter se reunido com o pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes.

“Não tenho medo de sentar na mesa com os diferentes, desde que eles estejam para debater a pauta comum da democracia”, explicou a estudante.

“Quem mudou foi o inimigo central, que é Bolsonaro. Para que a gente consiga a articulação desse impeachment, precisa fazer uma reunião dos mais amplos setores. Até mesmo os setores que nós combatemos”, sustentou.

“A defesa da democracia é primordial para que a gente consiga fazer o embate das nossas diferenças. Para que limpe de campo esse obscurantismo e projeto antidemocrático. Reconhecendo que temos inúmeras diferenças”, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo.

“Se nós queremos o ‘fora, Bolsonaro’ de verdade, a gente precisa abrir o coração e se colocar à disposição para sentar com essas figuras antagônicas”, acrescentou.

Mesmo depois da denúncia feita contra os ataques que sofre por dialogar pelo impeachment de Bolsonaro, Bruna Brelaz voltou a ser xingada, de forma criminosa, nas redes sociais.

Em seu Twitter, compartilhou imagens de usuários que fazem ataques racistas e misóginos, o que ela chamou de “rede de ódio” dos grupos sectários.

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