Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira, 8, mostram que o Brasil bateu um novo recorde de mortes e casos do novo coronavírus registradas em um dia, com 751 novos óbitos e 10.222 diagnósticos confirmados em 24 horas. Agora, o país tem ao todo 9.897 óbitos –ontem eram 9.146– e 145.328 casos de infecção pela Covid-19, na quinta eram 135.106.
Segundo especialistas, os números reais no Brasil devem ser ainda maiores, já que há baixa oferta de testes no país e subnotificação.
Em um mês, as mortes causadas pelo coronavírus aumentaram 1.137% no Brasil, indo de 800 no último 8 de abril, a 9.897 nesta sexta-feira (8), número que é quase doze vezes maior.
O recorde de mortes anterior em 24 horas foi registrado na quarta-feira, 6, com 615 novos óbitos.
O triste número trás ainda um novo recorde infeliz. Nosso país já possui o dobro de mortes que a China, primeiro epicentro da doença que até o momento registrou 4.633 óbitos em decorrência da Covid-19.
O número oficial de registros vem numa crescente e, em cada um dos três últimos dias, foi atingida a marca de 600 novos registros diários de morte por Covid-19 no país. Até esta semana, a maior marca atingida era de 474 novos registros de morte por Covid-19 em um dia, número que foi contabilizado em 28 de abril, quando o Brasil superou a China no total de mortes decorrentes do novo coronavírus.
Hoje, o país dobrou o número de mortes da China (4.633).
Em um dia, o Brasil teve duas vezes e meia o número de mortos total da Argentina. Enquanto nossos registros apontam para as 751 vítimas, o número total de mortes no país vizinho é de 296.
Tanto a China, quanto a Argentina, tomaram medidas de quarentena rígida lideradas por seus presidentes, Xi Jiping e Alberto Fernández, respectivamente.