No mesmo dia em que o Brasil assiste à notícia de que já atingimos mais de 2 mil mortos (2.142) e que a curva de casos de Covid-19 está se acelerando no país, Jair Bolsonaro inicia o seu discurso na posse do substituto do ministro Henrique Mandetta, demitido por ele, dizendo que “esse é um dia de festa”.
Provavelmente, para Bolsonaro, demitir Mandetta signifique mesmo uma festinha particular. Uma “festinha” de quem tinha a intenção de promover um relaxamento nas medidas de proteção da população contra o coronavírus e não estava conseguindo.
Agora, com um ministro que revela contradições em seu discurso e que diz ter um “alinhamento completo com o presidente”, Bolsonaro está convencido que não terá empecilhos por parte do Ministério da Saúde para colocar em prática seu plano.
Aproveitou a solenidade para repetir que pretende expor a população a mais mortes, forçando a volta das atividades econômicas não essenciais.
“Agora, acredito, o que muita gente já esta tendo consciência, tem que abrir”, insistiu. “Essa briga de começar a abrir para o comércio, é um risco que eu corro, porque se agravar vem para o meu colo”, acrescentou.
O risco de agravamento que Bolsonaro diz que ocorrerá com a medida que ele pretende tomar é simplesmente a possibilidade de morte de milhares de pessoas. Mas, ele quer “correr esse risco”. Afinal, como o presidente disse há alguns dias a seus seguidores, “vai morrer gente, mas paciência. É assim mesmo”.
Bolsonaro usou a posse do novo ministro para fazer uma demagogia criminosa. Defendeu – provavelmente em causa própria – que as pessoas têm o direito de espalhar o vírus e provocar a morte no meio do povo. O defensor da tortura e da eliminação física de opositores disse, cinicamente, que “jamais tomaria medidas coercitivas”, que jamais mandaria prender ninguém.
A defesa enfática de espalhadores de vírus, que estão ajudando a Covid-19 a se expandir, era uma referência às medidas que os governadores estão tendo que tomar em uns poucos casos contra alguns desses desequilibrados que seguem a cartilha genocida do Planalto e tentam afrontar as regras que sendo seguidas por todos.
Ou seja, Bolsonaro acha pouco as quase duas mil pessoas mortas no país. Para ele pouco importa se as UTIs dos hospitais estão ficando lotadas e muita gente não vai conseguir se internar. Pouco importa se essas pessoas vão acabar morrendo por falta de leitos, por falta de respiradores. O alucinado quer a população nas ruas, se expondo e ampliando o número de infectados.
Como não pode decidir e impor esse absurdo aos estados e municípios, porque o STF, em boa hora, sentenciou que “a Constituição brasileira não dá ao presidente da República poderes para exercer política pública de caráter genocida”, Bolsonaro anunciou que vai começar pelas fronteiras.
Elas estão fechadas em quase todo o mundo para conter o avanço do contágio pelo novo coronavírus.
“Conversei com o ministro Moro agora há pouco sobre fronteiras. Tenho a minha opinião, que a gente vai conversar com mais ministros. Começar a abrir as fronteiras”, disse, informando que fará isso começando pelo Paraguai.
“A gente pergunta: por que está fechado para o Paraguai? Se é uma fronteira seca que não temos como fiscalizá-la? Eu acredito que quando for escrever alguma coisa, é para ser cumprido. A mesma coisa no tocante ao Uruguai. Isso a gente vai tendo informações e vai decidindo”, declarou.
O discurso de Henrique Mandetta na posse de seu substituto revelou bem os motivos de sua demissão. Ele baseou suas decisões nas ciência e na experiência dos outros países no enfrentamento dessa nova doença que assola e assusta o mundo. Demonstrou respeito pelos técnicos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. Incomodou o presidente porque impediu na prática o genocídio planejado por Bolsonaro.
Mandetta fez um balanço de tudo o que foi feito até agora, lamentou a ausência de investimentos anteriores na Saúde Pública e na engenharia nacional e destacou sua capacidade criativa ao ser acionada na emergência.
Ele avaliou também as consequências da doença para a economia do mundo. “O mundo se dividirá em antes e depois do coronavírus. Todas as economias vão sofrer, as nossas vão sofrer, e muito nos preocupa a segunda onda”, concluiu o ministro, desejando boa sorte ao sucessor.
O novo ministro repetiu, para uma plateia esvaziada, o que tinha dito antes sobre seus planos. Demonstrou não conhecer muita coisa sobre a administração pública e a Saúde Pública. Frisou várias vezes que sua gestão vai “buscar informações de todas as áreas para aprimorar a atuação e o combate ao vírus”.
Segundo Teich, os indicadores sociais, como desemprego, também são importantes para as ações na saúde. Seu discurso revelou entre outras coisas, de um lado, o desconhecimento, e de outro, um novo afago no que pensa e quer fazer o seu chefe Jair Bolsonaro.
Em suma, essa foi a troca que Bolsonaro fez em plena pandemia do coronavírus. Colocou no lugar de Henrique Mandetta um ministro que precisará “buscar muitas informações”.
Nada poderia fazer um neoliberal mais feliz do que a morte de aposentados e dos que ainda vão se aposentar pelo sistema antigo. Como milagres não existem eu achei muito conveniente esse vírus surgir agora e se espalhar justamente pelos Países por onde estão tentando implantar as mesmas reformas que no Brasil.
Eu acredito no vírus? Claro que sim! Eu sou uma “vitima” em potencial e eu acredito que peguei no final de Fevereiro e quase morri mesmo, porque não podia respirar. Mas essa era a mesmíssima virose que peguei em agosto de 2018, com um diferencial que me chamou atenção. De resto, foi a mesma sequência de sintomas que culminaram com horas e horas de respiração muito rápida e curta, um tipo de febre estranha que fazia um suor quase espesso sair pelos poros (dava vontade de rasgar a pele), etc.
Essa última crise que culminou em Fevereiro, apenas acrescentou algo a penúltima e é claro que isso é um péssimo sinal, porque significa que é o mesmo vírus, mas que está evoluindo.
Eu venho pegando essa “virose” com distancia de um a dois anos, entre uma e outra, desde 2012, sendo que a última, esse ano e a penúltima, em 2018, foram as mais graves, pelo que fizeram com a minha respiração, por isso eu cjamo de “crise”.
Isso significa que será muito pior a próxima vez, MAS NÃO SÓ PARA MIM!
O que quero dizer é que essa virose é uma mutação totalmente da famílua do Sars, mas do Influenza também, já que o coronavírus TAMBÉM PODE PROVOCAR GRIPE COMUM, tanto que para as crianças sem problemas de saúde, é como uma gripe comum. Hoje, mesmo uma gripe comum, pode matar idosos com problemas de saúde e gente que fumou por mais de 35 anos como eu e TENHO ABSOLUTA CERTEZA de que isso tem a ver com as queimadas também.
Depois do que Bolsonaro fez ano passado, que não por coincidência se repetiu em VÁRIOS países da Europa, até em Portugal que sofreu com sevrras queimas em 2019, inclusive na Austrália, só poderia ocorrer um surto mesmo, uma pandemia e a China só foi o primeiro País afetado, porque é EXTREMAMENTE poluído.
Onde quero chegar? Mesmo tendo certeza absoluta que o vírus é real, eu não posso acreditar em hipótese alguma na quantidade de mortes anunciadas nem aqui, nem na Itália, Espanha, EUA, etc..
No número de mortes na China sim, até porque os Chineses foram extremamente honestos em dizer que 99% das mortes ocorreram com pessoas acima de 50 anos, principalmente acima de 65. Eu tenho mais de 50.
Ou seja, ou a Itália, o Brasil, a Espanha, os EUA, etc.., estão exagerando os números, estão mentindo descaradamente ou está ocorrendo um genocídio deliberado, intencional, sob o pretexto de se buscar cura, como se existisse cura para vírus.
Quando li duas matérias sobre duas jovens, ambas perfeitamente saudáveis que receberam cloroquina, eu fiquei chocada. Uma sobreviveu, ela tem uns 28 anos, a que estava fora do Brasil, acho que na Inglaterra ou Espanha e a outra morreu no Brasil, a garota de 17 anos. A matéria do site Terra dizia que eles estavam dando “altas doses” de cloroquina as pessoas. Ou seja, se a cloroquina está mesmo, como eu suspeito, matando gente com menos de 50, imagina com mais!
Eu nunca achei que iria viver para ver um país, ou mais, usando a descaradamente as pessoas como “cobaias”, medicando as pessoas com um remédio não testado e não aprovado e detalhe!, para combater um vírus!!! Não sou médica, mas não preciso ser para saber isso. Eu tenho problemas respiratórios.
Vírus são eliminados naturalmente pelo organismo. Ou seja, deve-se combater os danos que ele causou, como a pneumonia e isso se trata com Azitromicina ou Amoxicilina (que é o que EU uso, mas NUNCA antes da última fase), até porque não se usa antibiótico contra vírus, mas para resolver os problemas que ele deixou depois que o corpo o elimina.
A gente sabe que o corpo eliminou quando a tosse, ainda existente, começa a diminuir. Pelo menos é o que acontece comigo.
Eu sinceramente acredito que boa parte dessas pessoas morreram por causa da cloroquina e não por causa do coronavírus. Se essas mortes não forem investigadas e NÃO SERÃO (pode apostar), não por esse governo, isso vai se repetir quando eles bem entenderem e estarão sempre apoiados nas mesmas mentiras e vocês, assim que passarem mal correrrão para o médico (coisa que em hipótese alguma eu fiz!) E poderão estar nas mãos de gente que só sabe obedecer ordens como esses milhares de médicos estão obedecendo cegamente, mesmo sabendo que cloroquina nunca foi testado.
Essas mortes estão fazendo muito neoliberal feliz e eu não acredito nesse grau tão elevado de coincidência.
Cristina.
Leitora, só por desencargo de consciência, pois você, estamos seguros, é uma boa pessoa – mas, em nossa opinião, está errada em acreditar no vírus e não nos mortos – pois essa é a questão. Dê uma olhada: https://coronavirus.jhu.edu/map.html.
Eu também acho que você é uma boa pessoa, por suas matérias, apesar de “supervalorizar” o Hopkins, que não é uma “sumidade” em nada, como nenhuma Universidade de Medicina o é.
Para ser uma sumidade, é preciso encontrar “curas” e “cura” é sinônimo de ERRADICAÇÃO e a Medicina em geral só encontra “paliativos”, já que não existe cura para rigorosamente nada. Nem para uma mísera Rinite.
E como se não bastasse, para cada 5 remédios paliativos que eles inventam, surgem 3 novas doenças. Ou seja, a Medicina em geral possui um prestígio que não merece em sua totalidade.
É inclusive irresponsável da parte do Hopkins publicar esses números sem provas concretas, sem autópsia, sem cuidadosa investigação, PRINCIPALMENTE porque estão ministrando um remédio perigoso e não testado, como a Cloroquina. Mas são países governados por fascistas. Não se pode esperar outra coisa.
Fascismo e genocídio, em regra, também não existem separados.
A PROPÓSITO, a FOLHA publicou uma matéria, ontem, cujo título dizia: “Para 89%, uso da cloroquina contra Covid-19 é decisão de médicos e não de políticos”.
Isso coincide com o comentário que fiz acima sobre a obediência cega dos médicos e o risco de cair, hoje, nas mãos deles. Cuidado. Não foi provado que foi a Cloroquina que matou a maioria e também não foi provado que não foi.
Nossa preocupação é com sua saúde, leitora. Que os bolsonaristas morram, não nos parece uma perda tão grande assim. Mas precisamos de gente verdade para tocar o país. Se as melhores pessoas morrerem, aí, como dizia o falecido Barão de Itararé… bem, o mapa que nós enviamos tem, embaixo, as fontes: WHO, CDC, ECDC, NHC, DXY, 1point3acres, Worldometers.info, BNO, the COVID Tracking Project (testing and hospitalizations), state and national government health departments.
Você acha que esse pessoal todo – milhares de pessoas – acertou entre si para falsificar o número de mortos?