Comandante da Aeronáutica rejeita aventura golpista em almoço com Gilmar Mendes

Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Carlos de Almeida Baptista Junior. Foto: Isac Nóbrega

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., convidou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para um almoço, realizado na terça-feira (3), e disse que não apoiará qualquer aventura golpista.

O encontro, segundo a Folha de S.Paulo, foi marcado por um amigo comum dos dois. Fontes dizem que a conversa foi cordial.

O antecessor de Carlos Baptista Jr. no comando da Aeronáutica, Antônio Carlos Moretti Bermudez, deixou o cargo, junto com os comandantes do Exército, Edson Pujol, e da Marinha, Ilques Barbosa, para mostrar que não iriam aderir aos planos golpistas de Jair Bolsonaro.

Carlos Almeida Baptista Jr. e Gilmar Mendes conversaram sobre a crise institucional causada pelas acusações infundadas feitas por Jair Bolsonaro de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está envolvido em fraudes eleitorais.

Bolsonaro realizou uma live, com transmissão na TV Brasil, para divulgar fake news contra as urnas eletrônicas e a democracia.

Em decorrência disso, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, incluiu Jair Bolsonaro entre os investigados no inquérito das fake news e afirmou que há ligação entre as organizações de disseminação de notícias falsas, já identificadas pelo inquérito, e as mentiras propagadas por Bolsonaro.

No almoço, Gilmar Mendes disse ao comandante da Aeronáutica que não vê sentido na volta do voto impresso e defendeu que não existem provas de que as urnas eletrônicas foram fraudadas alguma vez nos 25 anos desde que forami implantadas. Mendes defendeu o sistema eleitoral brasileiro.

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Uma resposta

  1. os milicos devem sair de cima do muro e se posicionarem contra as aleivosia e ataques do genocida á Constituição, ao STF,TSE e á Democracia. bolsonaro já foi longe até demais com a covardia e cumplicidade do arhur lyra, pois se fosse alguém do PT já teria sido defenestrado do Planalto a toque de caixa, e até preso.

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