A votação do Projeto de Lei “Escola sem partido” foi adiada em uma semana pelo presidente da Comissão Especial que analisa o projeto, Marcos Rogério (DEM-RO).
O projeto obscurantista foi apresentado em 2014 sob o número 7.180 e prevê que os professores e materiais didáticos não poderão mais debater política, ideologia e orientação sexual.
A verdade é que os obscurantistas não querem nas escolas os partidos dos outros para implantar o domínio do seu partido, da sua ideologia mesquinha e autoritária. Ver aqui.
Com certeza, se fosse para fazer propaganda a favor das “ideias” (?!!) de Bolsonaro, eles não seriam contra. Muito pelo contrário.
A sessão, apesar de não ter conduzido nada de novo, foi muito conturbada. Os apoiadores do projeto e do presidente eleito Jair Bolsonaro estavam espumando e aos berros dizendo que “a farra vai acabar” e “a doutrinação vai acabar”. Manifestantes contrários ao projeto do retrocesso exibiam cartazes e cantavam palavras de ordem.
A votação não pôde acontecer em razão do início do período de votações no plenário principal da Câmara. O deputado Marcos Rogério afirmou que pautará o projeto na próxima semana.
O relator do projeto, deputado Flavinho (PSC-SP), apresentou novo texto essa semana. Nele, fica proibido o uso dos termos “gênero” e “orientação sexual” na sala de aula, ainda que em disciplinas complementares ou facultativas.
PEDRO BIANCO
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