Uma comitiva russa na terça-feira (14) o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro, na última terça-feira, para prestar uma homenagem aos pracinhas brasileiros que deram suas vidas pela libertação da humanidade.
“Este ano completam-se 75 anos do dia da vitória contra a Alemanha fascista na Grande Guerra pela Pátria [Segunda Guerra Mundial], porque a guerra ainda continuou contra o Japão, mas no ano de 1945 foi tomada Berlim. Essa data não é fácil para nós, porque em cada família russa existem parentes que participaram desta batalha”, declarou Oleg Osipov, chefe do departamento de navegação e oceanografia do Ministério da Defesa da Rússia.
A existência de um monumento dedicado aos brasileiros que participaram e morreram na Segunda Guerra é um motivo de orgulho, assinalou Oleg, destacando a importância de “homenagear a memória dessas pessoas que lutaram heroicamente e foram nossos aliados”. “Para nós, esse é um evento importante”, frisou.
Após serem recepcionados pelo Coronel Franz Rommel França do Nascimento, diretor do Monumento Nacional os integrantes da comitiva russa depositaram uma coroa de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido e realizaram uma visita acompanhada ao local.
VOLTA AO MUNDO
Capitão de Mar e Guerra, Oleg coordena uma expedição de volta ao mundo, que vem sendo realizada pelo navio Admiral Vladimirsky, da Marinha russa, dedicada aos 200 anos da descoberta da Antártica, que fez escala no Rio de Janeiro entre 10 e 14 de janeiro.
“A nossa expedição marca os 200 anos da descoberta da Antártica. Exatamente há 200 anos, dois dos mais importantes navegadores russos Fabian Gottlieb von Bellingshausen e Mikhail Lazarev partiram em busca do continente do Sul. Naquele momento ninguém sabia de sua existência”, observou Oleg Osipov.
De acordo com o comandante russo, “a tarefa da expedição é pesquisar os oceanos do mundo. Nós pesquisamos as propriedades hidrográficas da água, o campo magnético da Terra, o campo gravitacional da Terra, fazemos observações hidrográficas”.