A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (6) uma operação que resultou na condução coercitiva do reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Jaime Arturo Ramirez, e da vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida num inquérito que investiga o suposto desvio de recursos públicos na construção de uma obra executada pela universidade mineira.
Além do reitor, Jaime Arturo Ramirez, e da vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, foram alvos de condução coercitiva da operação batizada com o nome de “Esperança Equilibrsita” o presidente da Fundep (Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa), Alfredo Gontijo de Oliveira, e das ex-vice-reitoras Rocksane de Carvalho Norton e Heloisa Gurgel Starling. De acordo com a PF, o alvo foi a construção e implantação do Memorial da Anistia Política do Brasil, obra financiada pelo Ministério da Justiça e executada pela universidade.
A ação da PF foi questionada por ex-reitores da UFMG, entidades acadêmicas e sindicatos. Professores e servidores fizeram protesto em frente à superintendência da PF, de manhã, e no campus, na tarde desta quarta. “Repudiamos inteiramente o uso da condução coercitiva e mais ainda a brutalidade e o desrespeito com que foram tratados o reitor e a vice-reitora, as ex-vice-reitoras e outros dirigentes e servidores da UFMG, em atos totalmente ofensivos, gratuitos e desnecessários”, diz comunicado assinado por 8 ex-reitores e 3 ex-vice-reitores da universidade.