“Enfrentar a corrupção não deveria ser programa de governo, deveria ser algo natural na gestão pública”, diz o jurista Léo Alves. O professor de direito, que é pré-candidato à Vice-Presidência da República na chapa do PPL, junto com João Goulart Filho, para as eleições deste ano, lembra que há décadas os políticos se valem dessa bandeira para “incendiar as esperanças dos eleitores, mas no exercício do poder tudo continua como era”.
Para Léo Alves, ao governante compete cuidar da sua casa e, para tanto, salienta que o pré-candidato à Presidência da República pelo PPL, João Goulart Filho, tem consciência da importância desse atividade controladora para que os recursos do erário possam ser usados na implementação de reformas estruturais que o Brasil precisa.
Essas negociações com banqueiros, os conchavos com grupos internacionais e as concessões feitas aos impérios comerciais têm por trás menos de ideologia ou de forma de entender o Estado e mais de interesses de governantes que se submetem a relações promíscuas em troca de propina particular e de financiamentos de campanhas em caixa dois”, conclui o jurista.
Léo Alves aponta que 32% dos recursos públicos são desviados pela corrupção, indo parte para o bolso de políticos sem escrúpulos, parte no sobrepreço que as empresas colocam nos contratos e parte para financiar a eleição dos mesmos parasitas que há décadas usam o cargo e os mandatos como balcões de negócios. O alerta que faz é no sentido de que compete aos órgãos governamentais valorizarem a atividade de controle, atualmente dependentes de intervenção política.