Conselho de Direitos Humanos da ONU rejeita provocação dos EUA contra China em Xinjiang

Conselho de Direitos Humanos da ONU decidiu não acatar informe sobre Xinjiang formulado sob pressão de Washington (ONU)

Conselho rechaça moção forjada pelos EUA e seus aliados

O Conselho de Direitos Humanos da ONU (UNHRC) rejeitou nesta quinta-feira (6) a moção forjada pelos Estados Unidos e seus aliados contra a China a pretexto de direitos humanos em Xinjiang.

Esta é apenas a segunda vez nos 16 anos de história do Conselho que uma moção é repudiada, Foram 19 votos contrários, 17 a favor e 11 abstenções, que consideraram inverídico e tendencioso o relatório apresentado sobre a região de Xinjiang.

Ao defender a rejeição da moção, a China afirmou que eram completamente “infundadas” as alegações do relatório de que haveria restrição de liberdades civis e políticas na região, frisando que Michelle Bachelet simplesmente cedeu à pressão política estadunidense durante seu mandato à frente do Conselho de DH.

“A politização de questões de direitos humanos e padrões duplos são impopulares e as tentativas de usar a questão de Xinjiang para suprimir e conter a China não terão sucesso”, relatou o Ministério das Relações Exteriores da China em comunicado após a votação.

A pressão dos Estados Unidos era no sentido de que o Conselho avançasse sobre a região autônoma uigur de Xinjiang, no noroeste da China, onde acusa Pequim de hipotéticos crimes contra a humanidade.

Ao mesmo tempo, autointitulado defensor dos direitos humanos, o governo estadunidense não se pronunciou uma vírgula sobre o criminoso bloqueio de mais de 60 anos aplicado a Cuba; a mentira das armas de destruição em massa de Saddam Hussein como pretexto de ataque e destruição do Iraque; o assalto às riquezas líbias e a deposição do governo de Muammar Kadafi, assim como o fatiamento da Iugoslávia e tantos e tamanhos atropelos que cometeu e segue cometendo contra países e povos em prol das sua hegemonia em favor de transnacionais que gerencia e do cartel bélico e financeiro fomentado pelo maior orçamento militar do planeta.

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