Enquanto cresce o desalento e a informalidade, a indústria e a construção civil não param de cortar vagas. Os dados que revelam essa situação também são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A construção civil, sofrendo as consequências dos cortes nos investimentos e da baixa demanda, cortou em um ano 109 mil postos de trabalho. O contingente de trabalhadores no ramo caiu -1,9% no trimestre encerrado em julho de 2018, ante o mesmo período de 2017. A indústria, que oferece postos mais qualificados e com os melhores salários, perdeu desde o ano passado 43 mil trabalhadores.
Desde 2014, início da crise, o Brasil perdeu 3,7 milhões de vagas com carteira assinada.
Falando em emprego e salários, por que as mulheres recebem menos que os homens? E muita gente boa se pergunta “por que os empresários não contratam apenas mulheres, uma vez que paga-se menos salários?”