Contra calote, milhares de professores de Minas decidem manter greve

Assembleia dos professores. Foto: Lydiane Ponciane-Sindute-MG

Professores da rede estadual de Minas Gerais decidiram, em assembleia realizada na última quinta-feira (22), que continuarão a greve pelo cumprimento de acordo de reajuste salarial firmado com o governador Fernando Pimentel (PT). Após a assembleia, os servidores realizaram manifestações em frente ao Palácio da Liberdade e na rodovia MG-010.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE), a assembleia avaliou as propostas feitas durante audiência com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), mas decidiu pela continuidade da greve. Conforme o Sindicato, a proposta não atende às reivindicações já que “cria uma cláusula de barreira para os trabalhadores ao condicionar os reajustes ao desempenho e limites prudenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”.

O governador Pimentel assinara um acordo com a categoria com a garantia de que os salários seriam reajustados nos anos de 2016, 2017 e 2018. Porém, o petista vem descumprindo o acordo desde o ano passado, além do atraso no pagamento da terceira parcela do 13º salário, alegando dificuldades financeiras.

Os professores farão uma nova assembleia no dia 04 de abril para rediscutir a continuidade das paralisações.

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