
A Copa do Mundo no Catar de 2022 se encerrou no último domingo (18), com o título da Argentina, que venceu a França nos pênaltis, após um empate memorável em 3 a 3 em 120 minutos de partida.
O jogo que coroou a carreira de Lionel Messi, ficará marcado para a história. Além de ser campeão e liderar a Argentina ao tricampeonato, Messi ficou com o prêmio bola de ouro, dado ao melhor jogador do campeonato. O camisa 10 argentino terminou a Copa com sete gols e três assistências.
Enzo Fernandez, de apenas 21 anos, foi eleito a revelação do campeonato. O meio campista do Benfica conquistou a vaga na equipe titular da Argentina durante o torneio e foi uma peça chave na conquista da Albiceleste.
O goleiro Emiliano Martínez, decisivo na semifinal contra a Holanda, e na final, contra a França, ao defender a bola do jogo, em chute de Kolo Muani nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação, além de dois pênaltis, foi eleito o melhor goleiro do campeonato, ficando com o prêmio luva de ouro.
Autor de três gols na final, Mbappé foi o artilheiro da Copa e recebeu a chuteira de ouro. Com os gols marcados, o atacante francês igualou o número de gols de Pelé em Copas, com 12 gols no total. O craque francês tem apenas 23 anos.
A Bola de Prata do torneio ficou com Kylian Mbappé (França) e a Bola de Bronze com Luka Modric (Croácia).
OBRA PRIMA
A grande menção do Brasil foi de Richarlison, que teve uma estreia brilhante em Copas do Mundo. O centroavante da seleção marcou os dois gols brasileiros na vitória sobre a Sérvia por 2 a 0. O segundo, especialmente, foi de encher os olhos. O atacante acertou um lindo voleio, indefensável para o goleiro sérvio no Estádio Lusail, sendo este, o gol mais bonito da Copa.

MENÇÕES HONROSAS
Na defesa do campeonato, o goleiro Bono entrou para a história como um dos líderes de Marrocos. Contra a Espanha, foi importante na disputa de pênaltis e sofreu apenas um gol (contra) até a eliminação para a França nas semifinais, sendo um símbolo dessa seleção.
Na zaga, a dupla é formada por Upamecano da França e Gvardiol da Croácia. Jovens e rápidos, foram importantes na trajetória das duas equipes, se destacando individualmente em cada uma das seleções. Na direita, Hakimi surge como um dos nomes históricos de Marrocos, enquanto Theo permitiu a evolução da França até a final.
No meio-campo, Modric liderou a Croácia aos 37 anos, se multiplicando em campo. Enzo Fernández, a revelação do Mundial, foi o trunfo da metamorfose argentina até o título. Já Amrabat do Marrocos chamou a atenção pelo vigor físico e a imponência no gramado.
O ataque tem Messi, o melhor da Copa: sete gols e três assistências. O craque Mbappé aparece como artilheiro e protagonista digno de um hat-trick na final. E fechamos com Griezmann, também líder de passes para gol e o maestro dos vice-campeões.
O treinador é o argentino Lionel Scaloni. Após a derrota na estreia para a Arábia Saudita, reinventou a Argentina a cada partida. Mudou o esquema, alterou o time titular e se adaptou de acordo com o adversário. Teve coragem para mudar quando necessário, sendo coroado com o título mundial.
A classificação geral da copa ficou com:
- Argentina
- França
- Croácia
- Marrocos
- Holanda
- Inglaterra
- Brasil
- Portugal
- Japão
- Senegal
- Austrália
- Suíça
- Espanha
- Estados Unidos
- Polônia
- Coreia do Sul
- Alemanha
- Equador
- Camarões
- Uruguai
- Tunísia
- México
- Bélgica
- Gana
- Arábia Saudita
- Irã
- Costa Rica
- Dinamarca
- Sérvia
- País de Gales
- Canadá
- Catar