O governo de Donald Trump está ampliando seus esforços para pôr em prática sua “política de adesão de todos para pressionar a RPDC”, como denomina o próprio governo dos EUA as campanhas de seus diplomatas em todo o mundo junto à diplomacia e governos dos países alinhados ou não à política externa dos EUA para bloquear e isolar a RPDC.
Trump quer obrigar as potências regionais e outros países do mundo a romper ou reduzir as relações diplomáticas, econômicas e militares com a República Popular Democrática da Coreia – RPDC.
O xerife de plantão de turno no país norte-americano quer bloquear totalmente e se possível colocar de joelhos o país socialista e nesses esforços usa o vice-presidente dos EUA, o secretário de Estado e seus assistentes, além dos organismos da ONU para pressionar a sociedade internacional a escolher entre a RPDC e os EUA quando não é disso que se trata. Ninguém precisa ser socialista para defender o legítimo direito de um país escolher o socialismo como regime de governo.
Os EUA e seus monopólios de mídia acusam a RPDC de ser “o país mais fechado do mundo”, mas trabalham exaustivamente para isolá-lo, meio mais fácil para que suas mentiras e difamações sobre o país socialista sejam aceitas. Ninguém pode defender o que não conhece. E no caso da Coreia, quanto mais se conhece o socialismo mais se percebe os absurdos que os EUA e seus fantoches afirmam sobre o país asiático de civilização e cultura cinco vezes milenares.
A arrogância do imperialismo norte-americano não o permite ver que mentiras têm pernas curtas e que não é possível enganar a todos por todo o tempo. Todo o mundo sabe que a Coreia só desenvolveu suas armas nucleares depois de sofrer por décadas chantagens e ameaças nucleares dos EUA contra ela e perceber que a única linguagem que os EUA entenderiam, seria essa, a da força nuclear. Portanto, o único meio de impedir a guerra e manter minimamente a paz na Península Coreana, apesar das tensões. O direito de defesa da pátria, da soberania e da integridade territorial da nação é obrigação de todo governo legítimo e independente.
AFRONTA
Impor aos países do mundo com que país cada nação deve se relacionar não é apenas uma afronta ou uma hostilidade à Coreia socialista, como se isso fosse pouco, mas uma agressão ao direito à autodeterminação de cada nação do mundo, é uma desconsideração e desrespeito com o povo, é um atentado à independência e uma violação da soberania de cada um desses países aos quais os EUA achincalham ao tentar submetê-los às suas exigências de alinhamento automático em política externa, a sua política de dois pesos e duas medidas e as suas pretensões hegemonistas. Enfim, com isso, os EUA tentam rasgar e jogar no lixo a soberania de cada nação, o direito internacional e a Carta da ONU.
“Se a atitude dos EUA fosse legítima, justa e aceitável para a sociedade internacional não seria necessário mendigar e ameaçar os outros países mobilizando não só todos os seus embaixadores no estrangeiro como também o mandatário e o Secretário de Estado ameaçando abertamente em sancionar os países que não executarem a “resolução de sanção” anti-RPDC”, afirmou o governo da Coreia neste sábado (21) em Pyongyang, e prosseguiu:
“A única ‘superpotência do mundo está suplicando sanções e pressão contra a RPDC até aos pequenos países, pequenas ilhas do Pacífico, aos quais nunca deu a menor atenção. Talvez essa diplomacia ameaçante de sanções dos EUA tenha resultado com alguns países que deles tenham medo ou que vivam de sua ajuda financeira, porém os países independentes jamais a aceitarão.
“Na sociedade internacional e no próprio território dos EUA já se manifestam opiniões que desacreditam nessa diplomacia e vaticinam seu fracasso no caso da RPDC. Ainda que os EUA se valham de todos os meios para formar uma rede de bloqueio internacional, não pode frear a justa causa da Coreia de Juche nem impedir o crescimento do apoio e solidariedade internacional com ela”, finaliza o comunicado publicado pela KCNA.
ROSANITA CAMPOS