Em meio às provocações, sanções econômicas e pressões dos EUA e seus satélites a República Popular Democrática da Coreia segue tranquila em seu desenvolvimento econômico, científico e social de forma impressionante e completamente distinta do que procuram mostrar os monopólios midiáticos.
Os EUA têm pressionado os governos em todo o mundo a romper relações diplomáticas, a não fazer comércio com o país socialista procurado tirar os coreanos de suas linhas de conduta, desestabilizá-los com a ameaça real de seus porta-aviões nucleares e seus aviões portadores de mísseis nucleares na fronteira.
Em todo o país a vida segue calma. Cito dois exemplos sobre os quais a mídia de Trump nos quatro cantos do mundo nada diz. Um em relação aos idosos e outro em relação às mulheres.
Não ouvimos falar por aqui no dia 2 de outubro, dia internacional do idoso, que na Coreia foi comemorado de forma especial.
Os mais velhos na República Popular Democrática da Coreia são reverenciados como os predecessores revolucionários e as famílias comemoram com alegria essa data anualmente e homenagem os que têm mais de 60 anos. Os anciãos guardam a experiência, a história e a cultura, e são como pérolas para todo o país. Na Coreia socialista ser velho é sinal de maestria, de conhecimentos e experiências em todos os níveis. Eles são respeitados, admirados e amados entre os familiares e por todo o povo.
Nesse ano as atividades comemorativas culturais principais, não por acaso, aconteceram na Casa Central da Juventude e foram protagonizadas pelos anciãos mestres também no canto, na dança e na poesia.
Yang Hyang Sop, vice-presidente da Assembleia Nacional Popular Suprema, O Sung Yong, vice-presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Jong Yong Su, ministro do Trabalho e Presidente da Federação nacional de Porteção aos Idosos da Coreia, Cha Hui Rin, presidente do Comitê Popular de Pyongyang, representantes das missões diplomáticas e organizações internacionais na RPDC, os compatriotas de ultramar e os ex-presos que amargaram longos anos de Cadeia na Coreia do Sul que voltaram ao país com suas esposas prestigiaram o evento.
A Federação de Proteção aos Idosos da Coreia foi fundada em 2003 e hoje tem um papel ativo na integração dos idosos na sociedade e no resgate e proteção dos seus interesses e sobretudo no reconhecimento da importância da contribuição desse setor no desenvolvimento do país e na construção do socialismo ao estilo coreano baseado na ideia Juche.
Restaurantes, parques, clubes, cinemas e teatros tiveram programação especial para atender e homenagear os idosos. Uma demonstração de que esta é uma sociedade saudável.
O exemplo das mulheres é outro fato admirável.
Funcionários do Ministério da Defesa informaram que até o dia primeiro de outubro mais de um milhão e 220 mil mulheres com mais de 21 anos solicitaram alistamento ao Exército Popular da Coreia ou para repetir o serviço militar ou com a decisão de lutar para eliminar a dominação imperialista yanque no planeta e condenando a fala de Trump na ONU de “destruir totalmente” a digna República Popular Democrática da Coreia.
Uma cidadã de Pyongyang declarou aos jornais coreanos que “Ao escutar o disparate de Trump fiquei com clareza da verdadeira intenção dos EUA que durante mais de 70 anos de ocupação do solo sul-coreano impôs à nação o desastre da guerra, faz manobras militares como ensaio de agressão em nossa fronteira e uma permanente campanha para atropelá-la e estrangulá-la.”
Outra cidadã que se alistou no EPC foi incisiva “O que querem os EUA não é apenas destruir nosso território, riquezas, ideias e regime mas acabar com dezenas de milhões de nossas vidas”.
Com calma, mas com muita firmeza, as mulheres e povo coreanos são, acima de tudo, patriotas.
ROSANITA CAMPOS