
Em noite de brilho de Hugo Souza e confusão generalizada, Timão conquista seu 31º título estadual e encerra seis anos de espera
O Corinthians voltou a soltar o grito de campeão após seis anos. Nesta quinta-feira (27), diante de um recorde de público na Neo Química Arena (48.997 torcedores), o Timão segurou o empate em 0 a 0 contra o Palmeiras e garantiu o título do Campeonato Paulista de 2025 no placar agregado (1 a 0), graças ao gol de Yuri Alberto no jogo de ida. Mas o grande herói da noite foi Hugo Souza, que defendeu um pênalti decisivo de Raphael Veiga no segundo tempo e manteve a vantagem alvinegra.
Com o triunfo, o Corinthians amplia sua hegemonia como maior campeão paulista da história, agora com 31 títulos – cinco a mais que o arquirrival Palmeiras.
O jogo estava equilibrado e sem grandes chances até que, aos 28 minutos do segundo tempo, o zagueiro Félix Torres derrubou Vitor Roque dentro da área. O árbitro Wilton Pereira Sampaio marcou o pênalti, e a torcida palmeirense já comemorava a possível virada. Mas Raphael Veiga, um dos batedores mais confiáveis do futebol brasileiro, viu Hugo Souza esticar-se para a defesa mais importante da temporada.
Foi o sétimo pênalti defendido por Hugo em apenas 20 cobranças sofridas com a camisa do Corinthians. O goleiro, que já havia sido decisivo em outros clássicos, consolidou-se como ídolo instantâneo da Fiel.
A partida, que começou morna, esquentou após o pênalti defendido. Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, foi expulso por reclamações. Minutos depois, Félix Torres, já com amarelo, cometeu nova falta em Vitor Roque e foi expulso, deixando o Timão com um a menos.
No fim, a tensão explodiu: Memphis Depay provocou os adversários ao segurar a bola na linha de fundo, gerando uma confusão generalizada. Fausto Vera (Corinthians) e Marcelo Lomba (Palmeiras), que já estavam no banco, trocaram tapas e chutes, resultando em expulsões para ambos.
A torcida corintiana, em êxtase, acendeu sinalizadores, criando uma fumaceira que atrapalhou os minutos finais.