A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) estuda lançar mais dois Planos de Demissão Voluntária (PDV’s) por meio de rescisão por “comum acordo”, modalidade incorporada na empresa em 21 de dezembro de 2018 e prevista na reforma trabalhista de Temer.
Nessa modalidade de “comum acordo” o trabalhador tem direito a apenas 80% do seu Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e 20% da multa sobre o saldo total.
O argumento para o lançamento dos PDV’s de “enxugar a máquina” já vem sendo utilizado há algum tempo. Em 2017 a empresa fechou mais de 250 unidades localizadas em municípios com mais de 50 mil habitantes. Em 2018 foram mais 41 agências fechadas. Ainda nos anos de 2017/2018 a empresa lançou dois planos como este, demitindo oito mil funcionários, reduzindo também sua participação no pagamento dos planos de saúde dos funcionários.
Na semana passada, a empresa anunciou que implementará unidades mais compactas dentro de estabelecimentos comerciais.
A análise do pedido de desligamento ficará sob a responsabilidade dos vice-presidentes e do próprio presidente, o General Juarez Aparecido de Paula Cunha. O parecer para aceitação do pedido terá a análise de impacto na área e parecer da corregedoria. Segundo a estatal, os critérios operacionais ainda estão sendo definidos e, por essa razão, ainda não há adesões ao programa.