Cortes atingem programas sociais: menos R$ 1,7 bi do Farmácia Popular e R$ 580 milhões do Auxílio Gás

Foto: Agência Brasil

Os cortes no Orçamento do governo federal promovidos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão atingir programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, Farmácia Popular, e o recém-criado Pé de Meia.

Os bloqueios e contingenciamentos, que somam R$ 15 bilhões, foram realizados para que o novo teto de gastos, o arcabouço fiscal, seja cumprido.

Os Ministérios que tiveram seu orçamento reduzido por Haddad tinham até a terça-feira (6) para apontar os programas e áreas que seriam prejudicados.

O Farmácia Popular, que realiza a entrega gratuita de medicamentos, foi o mais atingido. O programa perdeu 36% de seu orçamento, representando R$ 1,7 bilhão.

Já o Auxílio Gás, que beneficia mensalmente 5,8 milhões de famílias, terá que funcionar com R$ 580 milhões a menos. Esse valor representa quase um mês do montante pago pelo programa.

O Minha Casa, Minha Vida perdeu R$ 700 milhões.

O Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) teve R$ 3,2 bilhões cortados.

A área de consolidação e reestruturação e modernização de universidades federais perdeu R$ 183 milhões; e, hospitais universitários, R$ 11,4 milhões,l; institutos federais, por sua vez, R$ 237 milhões.

Os cortes no Ministério da Saúde foram de R$ 4,4 bilhões, tornando a área mais prejudicada. O Ministério das Cidades terá menos R$ 2,1 bilhões, enquanto Transportes teve seu orçamento reduzido em R$ 1,5 bilhão e, Educação,  R$ 1,2 bilhão.

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