“A empresa e seus parceiros estão trabalhando para reduzir a dependência de componentes de insumos importados”, diz Wataru Ueda
“A Magnamed se sente honrada em poder ajudar o país neste momento”, afirmou Wataru Ueda, fundador e CEO da empresa.
A indústria 100% brasileira, que tem fábrica em Cotia (SP), recebeu uma encomenda de 6.500 respiradores, equipamento necessário para tratar as pessoas com Covid-19, do Ministério da Saúde.
Ao HP, Wataru Ueda disse que a empresa está “dedicada a contribuir com sua expertise para o enfrentamento de tão grave situação que atinge a todos”.
Ao lado dos engenheiros Tatsuo Suzuki e Toru Miyagi, Wataru Ueda (CEO) fundou a Magnamed em 2005.
“A empresa e seus parceiros estão trabalhando para reduzir a dependência de componentes de insumos importados, uma vez que a demanda por insumos cresceu consideravelmente por conta da pandemia do Covid-19”, continuou.
A produção, que era de cerca de 1.800 respiradores por ano, foi aumentada em 10 vezes, com ajuda de outras empresas, para poder atender a alta demanda por respiradores causada por conta da crise do coronavírus.
Depois das tentativas frustradas de comprar respiradores da China, o Ministério da Saúde encomendou os 6.500 respiradores brasileiros com um prazo de entrega de 180 dias.
“Para atender à demanda do Ministério da Saúde, a Magnamed está recebendo a colaboração da Positivo Tecnologia, da Suzano, da Klabin, da Embraer, da Fiat Chrysler Automóveis, da White Martins e da Flex”, explicou Wataru.
Segundo ele, “há uma corrida mundial pelos componentes. Muitos fornecedores globais têm pedido mais prazo para entregar os pedidos de todos os fabricantes mundiais”.
O CEO da Magnamed afirmou que a produção dos equipamentos “só está sendo possível graças aos parceiros. Cada uma colaborando de uma maneira para que tamanha produção possa ser viabilizada em um curto espaço de tempo”.
A Magnamed, que é a maior produtora de respiradores no Brasil, “produz respiradores de classe mundial, que atendem aos principais protocolos de qualidade, saúde e segurança. Como consequência, a empresa exporta atualmente seus respiradores para 40 países”, ressaltou Ueda.
PEDRO BIANCO
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