CPI aprova condução coercitiva de Marconny, que não apareceu para depor

Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA). Foto: Pedro França - Agência Senado
Diante da incerteza sobre a tomada do depoimento dele, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), assinou “condução coercitiva” do lobista para que a Polícia Legislativa do Senado vá atrás dele

Mais uma vez, o advogado Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria faltou ao depoimento, desta quinta-feira (2), na CPI da Covi-19 no Senado.

Diante deste fato, o comando da comissão aprovou a condução coercitiva e a apreensão do passaporte dele por 30 dias para acautelamento do documento pela Polícia Federal, a fim de evitar que ele fuja do Brasil.

Ele também não poderá se deslocar da cidade onde reside sem prévia autorização da CPI e deverá indicar à comissão telefone e endereço eletrônico para ser contatado.

Pelo requerimento da CPI, vai ser expedido ofício ao Ministério Público Federal para conhecimento dos fatos e adoção das providências cabíveis e, segundo o senador Omar Aziz (PSD-AM), tudo vai ser encaminhado à ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia.

INTERMEDIADOR DA PRECISA MEDICAMENTOS

O colegiado se preparava para ouvi-lo. Ele é apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda das vacinas indiana Covaxin ao Ministério da Saúde.

Apesar de os advogados de Marconny Faria já estarem presentes na CPI, a informação da secretaria do colegiado foi de que o depoente não compareceu ao Senado.

Diante da incerteza sobre a tomada do depoimento dele, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), assinou “condução coercitiva” do lobista para que a Polícia Legislativa do Senado vá atrás dele.

Na última quarta-feira (1º), o depoimento de Marconny Faria chegou a ser adiado após o representante dele ter apresentado atestado médico pedindo para que a audiência fosse protelada.

Entretanto, segundo o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um médico entrou em contato com a cúpula da CPI para informar que notou “simulação” por parte do paciente, e que, por esta razão, gostaria de cancelar a justificativa médica.

De acordo com Randolfe, o médico também se comprometeu a enviar mais explicações

M. V.

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