A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atentados golpistas dos bolsonaristas alucinados contra as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro ouve nesta quinta-feira (17) o depoimento do hacker Walter Delgatti Netto, que ficou conhecido como “Hacker de Araraquara”.
A CPMI investiga os financiadores e instigadores dos atos golpistas, quem está por trás das manifestações contra a democracia.
Bolsonaro e seus seguidores, em seus propósitos golpistas, questionavam com mentiras as urnas eletrônicas, as instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Congresso.
E após a derrota eleitoral não reconheceram a vitória nas urnas do presidente Lula, armando barricadas, acampamentos golpistas, bombas, como a que foi instalada para explodir no aeroporto de Brasília, e manifestações violentas para impedir a posse do novo presidente.
Preso pela Polícia Federal em 2 de agosto, Delgatti é alvo de investigação que apura a inserção de dados falsos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Ele foi contratado pela deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) para sabotar e invadir as urnas eletrônicas e os sistemas da Justiça. Tudo isso com o objetivo de fragilizar e atacar a democracia.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorizou o hacker a ficar em silêncio na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro.