A CPMI do 8 de Janeiro toma o depoimento do general Marco Edson Gonçalves Dias, nesta quinta-feira (31), que era ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes.
O general obteve do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, autorização para que possa recorrer ao silêncio durante depoimento.
Zanin afirmou que a medida somente poderá ser utilizada pelo ex-ministro para não produzir provas contra si próprio.
“O paciente [Gonçalves Dias] não está dispensado de responder a indagações objetivas e que não tenham relação com esse conteúdo, pois, quanto às demais formulações não inseridas na proteção constitucional, todos possuem a obrigação de não faltar com a verdade. Trata-se, inclusive, de deveres consagrados por lei”, escreveu o ministro.
Pela decisão do ministro, Gonçalves Dias terá direito a ser acompanhado por advogado; não ser submetido ao compromisso de dizer a verdade; não sofrer constrangimentos físicos ou morais.