O jornalista Marco Antonio Villa, comentarista político e apresentador da Rádio Jovem Pan, foi afastado por 30 dias da emissora.
A notícia provocou rumores que ele teria sido demitido por ter feito críticas à gestão de Bolsonaro e a membros do governo, como o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, além do escritor Olavo de Carvalho, guru da família Bolsonaro.
Uma das críticas do apresentador aconteceu em março, quando ele rechaçou a decisão de Bolsonaro de liberar o acesso ao Brasil de norte-americanos sem visto. O apresentador também já afirmou que Araújo está a serviço de uma potência estrangeira.
Ele foi comunicado do afastamento na sexta-feira (24). Revoltado, ele falou terça-feira (28) sobre a medida tomada pela emissora. “Recebi o comunicado com surpresa e não gostei, obviamente. Mas é evidente que eu aceitei”, afirmou.
“O que aconteceu foi o seguinte: após o ‘Jornal da Manhã’ recebi a comunicação do vice-presidente da empresa [José Carlos Pereira] dizendo que não queria os meus serviços pelos próximos 30 dias”, disse ao portal UOL.
“Não é agradável o que eu estou passando, não sou moleque, tenho história, compromisso com a história. Mas como diz o poeta: ‘tento manter a espinha ereta (não me dobro aos poderosos) e o coração tranquilo’”, desabafou.
Questionado se irá retornar ao ar após os 30 dias afastado, Villa afirmou não ter decidido: “Estou refletindo se volto ou não”.
O comentarista explicou que não foi demitido e não está de férias, porque é PJ – profissional que presta serviços a uma empresa como pessoa jurídica. “Por enquanto, a rádio não disse se o contrato será encerrado de vez”, contou.
Sobre os rumores de que tenha sido afastado por criticar Bolsonaro, ele disse: “Seria leviandade da minha parte dizer que ele teve um dedo nessa história. Não posso dizer que ‘sim’, nem que ‘não’. Seria uma irresponsabilidade”.
Em entrevista para a revista Veja São Paulo, Villa disse que “é inegável que houve um desrespeito ao meu trabalho”. “Eles já estavam me pressionando havia dois meses, mas pedi que me enviassem a determinação por escrito”.
O jornalista disse que não tem como provar as pressões. “Mas digamos que não estavam satisfeitos com a minha leitura da atual conjuntura política. Na internet, os extremistas de direita me atacaram durante semanas exigindo minha demissão”, relatou.
“Eu não posso dizer que o Jair Bolsonaro pediu minha demissão, isso eu não sei. Mas claramente tem um lado político, querem calar a minha voz. Não me dobro, nunca me dobrei. A minha ação é sempre a mesma”, frisou. “Da mesma forma que eu critiquei os governos do PT, estou criticando o governo Bolsonaro”.
Quando o jornalista é amordaçado , é deixado,assim, a clara prova de um Governo autoritário, e de um regime antidemocrático. Esse inimigo tem de ser parado à porta da liberdade. O Governos são empregados do Povo, portanto podem ser demitidos; e contra uma nação unida não há Governos opressores ou exercítos malignos .Professor Villa pode contar com nossa força…”O Povo”.
Contem com meu apoio , contra os ataques à democracia , e à liberdade de expressão. Mas, devo lembrá-lo , que o professor Villa , ajudou a criar esse monstro!!!!
Verdade. Mas é como diz o Che: “Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo”.
Marco Antônio Vila, vão tentar te desmoralizar, certamente vão te demitir da Jovem Pan ou determinar o que você vai falar, pensou que era como no governo do PT que você falava o que bem queria, calculou errado, saimos de uma democracia e agora é só trevas até 2022.
Quando elle criticava o lulla essa rádio de merda vulgo jovem pan não reclamava de nada, agora como a crítica é contra o desgoverno desse capitão do mato vulgo BOÇALNARO, esse vila está provando do seu próprio veneno!!!