CUT Colômbia condena “neonazis na Ucrânia”, defende deter “expansão imperial da Otan” e paz

Francisco Maltes, presidente da Central Unitária dos Trabalhadores da Colômbia

A Central Unitária de Trabalhadores da Colômbia (CUT) lançou um manifesto nesta terça-feira (8) em que reivindica uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia, com base no desmantelamento das forças neonazistas e na condição de barrar a expansão das forças estadunidenses em direção às fronteiras da Rússia.

“Uma vez dissolvida a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte se comprometeram a não expandir a Otan para o leste da Europa. No entanto, de 1991 até hoje, 14 países do leste europeu foram incorporados à Otan, criando um cerco político-militar diante das fronteiras russas”, alerta o documento.

De acordo com a central colombiana, “estas mesmas forças patrocinaram o golpe de Estado neonazi na Ucrânia em 2014, apoiaram a violação do Acordo de Minsk de 2014-2015 e respaldaram a política oficial dos governos ucranianos de discriminação e perseguição à população russa da região de Donbass”.

Bem avaliada a situação, alerta a central, “o que vem se dando é um contínuo assédio contra a Rússia”, com a armação sendo feito em duas frentes: “A Otan se negou a um entendimento diplomático e os Estados Unidos vêm alimentando com recursos, armas e assessores a Ucrânia”.

Diante de tais fatos, “a CUT Colômbia reivindica o direito à autodeterminação dos povos, demanda uma solução pacífica e exige que a Otan detenha sua expansão imperial na Europa Oriental”, conclui o manifesto, assinado pelo presidente da entidade, Francisco Maltes Melo e pelo secretário-geral, José Diógnes Orjuela Garcia.

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