
Após um pronunciamento de 6 minutos quando tinha 45 minutos para falar em Davos, Bolsonaro voltou a fazer um novo discurso ultrarrápido.
Desta vez falou só 3 minutos num encontro com líderes da América Latina.
Em entrevista à Bloomberg, ele disse que é “melhor falar sete (minutos), ser objetivo e conciso, do que falar 30 e ficar no vazio”. Pior é que ele falou 6 minutos e o discurso ficou vazio do mesmo jeito. Ver aqui. No discurso para os líderes latino-americanos ficou mais vazio ainda. O problema não é o tempo é de não saber o que falar mesmo.
Antes Bolsonaro já tinha dado um calote na imprensa, cancelando uma entrevista coletiva 40 minutos antes do horário marcado para ela ocorrer.
Três explicações foram dadas pelo governo para o cancelamento da entrevista. Primeiro, o assessor da Presidência Tiago Pereira Gonçalves disse a repórteres que aguardavam Bolsonaro no hotel que o cancelamento se deu por causa da “abordagem antiprofissional da imprensa”.
Depois, uma assessora e o ministro Augusto Heleno (GSI) afirmaram que o Bolsonaro quis se poupar de uma agenda carregada.
Em terceiro, o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) afirmou que Bolsonaro retornou ao hotel para trocar a bolsa de colostomia que está usando.
Finalmente, numa entrevista à Rede Record, o próprio Bolsonaro forjou seu novo pretexto e deu sua versão. Disse que cancelou a coletiva por “recomendação médica”. “Tenho que chegar descansado domingo (27) em São Paulo para que eu possa me submeter a uma cirurgia bastante complexa”, alegou.