“Defender São Paulo é defender a mudança com Boulos”, diz Alckmin em ato

Márcio França, Marta Suplicy, Boulos e Geraldo Alckmin. Foto: Divulgação

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), participou de um ato com Guilherme Boulos (PSol), candidato a prefeito de São Paulo, e afirmou que “defender São Paulo é defender a mudança”.

Vice-presidente Geraldo Alckmin. Foto: Divulgação

Ele estava junto com o ex-governador Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo. Eles apoiaram Tabata Amaral no primeiro turno, que recebeu 10% dos votos.

“Conte conosco, no segundo turno o melhor é Boulos”, falou o vice-presidente. Ele ainda lembrou que Tabata Amaral também declarou apoio a Boulos.

Alckmin, que foi governador do Estado de São Paulo, criticou a devastação do orçamento da cidade que o atual prefeito Ricardo Nunes tem feito uso para tentar se eleger.

“Os fins não justificam os meios. Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e capacidade de julgamento das pessoas”, disse.

O ato foi realizado no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista, com todos os lugares ocupados e corredores repletos. O público, entusiasmado, cantava “vamos virar Boulos”.

Guilherme Boulos destacou que “a presença do Alckmin aqui hoje é a expressão do que esteve em jogo no Brasil nos últimos anos e do que estará em jogo no próximo domingo”.

O candidato defendeu união para “enfrentar a extrema-direita no Brasil”. Ricardo Nunes esteve, na terça-feira, com Jair Bolsonaro em uma churrascaria.

Para Boulos, “Nunes não é inofensivo”. “Nosso adversário não é simplesmente Ricardo Nunes, o adversário é uma máquina de uma aliança da direita com extrema-direita, que quer usar São Paulo de trampolim para a retomada do poder daqui dois anos”.

O deputado ainda falou que com o “governo fraco” de Ricardo Nunes o crime organizado tem ganhado espaço, citando a formação de uma milícia na Guarda Civil Metropolitana na região da cracolândia.

Foto: Divulgação

O atual ministro e ex-governador do Estado, Márcio França, disse “a maioria já decidiu por mudança”, uma vez que a maioria dos votos no primeiro turno foi para outros candidatos, e não para Nunes.

“Ele não era um cara preparado para ser prefeito e se demonstrou frágil no exercício de uma função do tamanho de São Paulo”, falou.

França comentou que Nunes “está deixando gestar dentro da Prefeitura o ovo de uma serpente” e ele “tem força para reagir” contra o crime organizado que se infiltra no poder público.

Marta Suplicy que foi prefeita de São Paulo e é candidata a vice, disse que “eleger Boulos significa reafirmar o nosso compromisso com o projeto democrático e, ao mesmo tempo, abre caminho para São Paulo iniciar uma nova era de prosperidade”.

Segundo a ex-prefeita, “São Paulo tem estatura para estar em qualquer lugar, e não onde está com esse prefeito”.

A escritora e roteirista Beatriz Bracher fez uma fala no início do ato contando que sempre votou no PSDB e agora está “com Boulos por convicção”.

“Nunes tem demonstrado incompetência para lidar com os problemas da cidade”, sublinhou.

P. B.

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