
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo denunciou, nesta terça-feira (24), que a empresa demitiu funcionários sem justa causa, como forma de retaliação à greve da categoria realizada no último dia 3.
A entidade afirma que “o governo Tarcísio e a direção do Metrô fazem demissões injustas em retaliação à poderosa luta do dia 3/10 contra as privatizações e terceirizações”.
De acordo com o Sindicato, funcionários já haviam sofrendo advertências e chegaram a protestar e encaminhar pedido de negociação sobre as medidas, no entanto, “fomos surpreendidos por 8 demissões e 1 suspensão de trabalhadores do Metrô, entre eles, diretores do Sindicato, inclusive o vice-presidente da entidade”.
“Vamos travar um processo de luta contra isso, a gente não vai aceitar. É uma retaliação ao direito da luta da categoria, uma luta que é a favor da população”, declara Narciso Soares, vice-presidente da entidade que foi um dos suspensos.
“Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos”.
“Em lugar de punir os responsáveis pelo caos diário nas linhas privadas, onde cai teto na cabeça das pessoas, trem anda com porta aberta, incêndio na Linha 8 e todo tipo de intercorrência que coloca a população em risco, o governador age de maneira covarde e antidemocrática contra os trabalhadores que lutam em defesa do transporte público”, afirma o sindicato em seu site.
A entidade convocou uma assembleia para esta quarta-feira (25) para debater as ações contra as demissões, assim como as mobilizações contra as privatizações e terceirizações”.