O ex-fuzileiro naval norte-americano (marine), David Long, atirou em frequentadores de um bar na Califórnia, matou 12 pessoas e em seguida tirou a própria vida, nesta quinta-feira.
O bar, que fica numa localidade denominada Thousand Oaks, costumava tocar música country e era frequentado principalmente por jovens estudantes que fazem faculdade na região.
O lugar estava lotado de estudantes quando Long abriu fogo com uma pistola semiautomática, calibre 45, marca Glock, ao mesmo tempo que lançava fumaça com um aparelho militar com essa finalidade.
Entre os mortos, um vice-xerife e um segurança do bar.
Uma vizinha do atirador afirmou que Long, que participara durante 0ito meses da guerra causada pela invasão norte-americana ao Afeganistão, sofria de stress pós-traumático (segundo nota publicada no portal Sputnik, ela afirmou: “Não sei o que ele fazia com uma arma”).
Long, que se suicidou aos 28 anos, alistou-se nos Marines em 2008 e serviu em uma das corporações militares mais utilizadas pelas guerras imperialistas norte-americanas, durante cinco anos.
Segundo porta-voz dos Marines, durante a invasão do Afeganistão, ele foi condecorado com medalhas e insígnias, certamente por “heroísmo” ao atacar guerrilheiros e civis, como costumam os invasores norte-americanos fazer em países como Iraque, Líbia, Síria e nos ataques que ocorreram contra a Coreia e o Sudeste Asiático.
Em passagem anterior pela polícia, em abril deste ano, o autor da recente chacina na Califórnia teria sido anteriormente detido após uma gritaria em sua própria casa. A recomendação policial de tratamento psicológico depois daquele evento não foi seguida, informa o xerife Dean, que também declara que a arma de Long fora legalmente adquirida na localidade de Ventura County.
Testemunhas afirmam que ele atirou pelo menos 30 vezes. Stanley Kubrick, em seu filme Nascido Para Matar (Born to Kill), sobre a formação em série de marines assassinos, durante a agressão ao povo vietnamita, deixa bem clara a origem da doença.