Tem início o cessar-fogo. O anúncio pelo governo genocida de Israel foi feito às 11:22 (6:22, hora de Brasília) com quase três horas de atraso.
Israel, a mando do criminoso de guerra Netanyahu, seguiu bombardeando Gaza intensamente desde quarta-feira, quando o acordo de cessar-fogo foi anunciado e firmado e os “sedentos de sangue”, como denunciou o Hamas, seguiram postergando a entrada em efeito do cessar-fogo até quase o meio-dia deste domingo, como só agora puderam confirmar os jornais israelenses Haaretz e Times of Israel.
O resultado é que o morticínio de 46.876 palestinos em 15 meses de massacre foi acrescido de mais 132 assassinados nestas últimas horas.
Romi Gonen é a primeira israelense a ter sua liberação anunciada, outras duas chegarão a Israel ainda hoje.
Conforme denucia o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) Israel, sob mando do governo fascista encabeaçdo por Netanyahu tem feito tudo e segue ameaçando retomar os bombardeios a qualquer momento mostrando a fragilidade do acordo que além de suspender as mortes diuturnas durante estes 15 meses, deve permitir a entrada diária de 600 caminhões de socorro humanitário em Gaza até aqui sitiada pelas tropas israelenses.
Também está prevista a libertação de 1.700 prisioneiros palestinos, o que dá a dimensão da vitória da Resistência Palestina, somando-se a isso o desmascaramento da real natureza do regime de apartheid, extermínio e opressão de Israel.
O que aponta para a obrigação mundial que agora pesa sobre todos os governos do Planeta para que, com mais de sete décadas de atraso, seja plenamente reconhecido o Estado da Palestina, livre da ocupação e agressão israelense, como fator decisivo para a paz na região.