Durante discurso na Câmara, o deputado federal Léo Moraes (PODE-RO) afirmou que as universidades e institutos federais “geram empregos, geram independência” e que os cortes inviabilizarão suas atividades.
“Viemos aqui demonstrar a nossa preocupação e também apresentar o nosso repúdio ao corte de verbas da educação”, disse o parlamentar.
“Os alunos, professores, técnicos e pais” do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) “estão extremamente preocupados com o corte de R$ 13,5 milhões”, disse. O corte será tão profundo que “no segundo semestre é capaz que não tenhamos condições de custeio e manutenção do próprio Instituto”. O IFRO é considerado o segundo Instituto Federal mais eficiente no país.
Em seu estado, tanto na Universidade Federal de Rondônia (UNIR) quanto o IFRO há “grande produção científica, com pesquisa, com extensão e com qualidade de ensino. O tripé que norteia a boa educação é rigorosamente cumprido”.
São nelas que “os nossos alunos conseguem incrementar suas habilidades e seus conhecimentos, além de ter atitude suficiente para mudar o Brasil. Certamente, uma atitude como essa é cercear, é aprisionar os nossos adolescentes e jovens. Isso [o corte] compromete a prosperidade, o progresso e o desenvolvimento de uma Nação que quer ser soberana, que quer crescer através do conhecimento”.
Para Léo Moraes, “essa desculpa de acabar com o discurso ideológico prejudica ainda mais o ensino e, logicamente, a soberania da nossa Nação”.
Outro deputado que discursou repudiando os cortes de Bolsonaro e Weintraub foi Célio Studart (PV-CE). “Não nos calaremos acerca desse corte monstruoso, do abuso desse ministro desrespeitoso com nossos jovens”.
“Só no meu estado do Ceará, na Universidade Federal do Ceará (UFCE), 43 mil estudantes serão prejudicados”. O deputado chamou a atenção que os cortes de Abraham Weintraub incluem as bolsas ativas do programa FIES, que deixarão milhares de estudantes com suas dívidas adquiridas, mas sem seus diplomas. e