
O descarrilamento de um trem da Linha 4-Amarela, na altura da estação São Paulo–Morumbi, Zona Oeste de São Paulo, provocou caos no metrô na manhã desta terça-feira (9). Passageiros relataram pânico e longas filas após a interrupção do serviço na linha privatizada do Metrô de São Paulo.
De acordo com a concessionária privada ViaQuatro, responsável pela linha, o último carro de uma composição que seguia no sentido Luz saiu dos trilhos às 9h59, entre as estações Vila Sônia e São Paulo–Morumbi. O vagão se rompeu do trem, que havia acabado de sair com passageiros quando o problema ocorreu. Os usuários foram retirados do local e receberam auxílio da equipe de atendimento.
Embora a empresa afirme que não houve feridos, três passageiros precisaram de atendimento médico por crise nervosa. Nenhum deles foi encaminhado ao hospital. Pouco depois, por volta das 11h, a estação Vila Sônia chegou a ser evacuada, incluindo funcionários de quiosques.
Com a ocorrência, a circulação de trens ficou suspensa entre as estações Vila Sônia e Paulista. Para atender a população, foram acionados ônibus gratuitos do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese). O serviço foi liberado cerca de 20 minutos após o descarrilamento.
Às 11h20, a operação parcial passou a ocorrer entre Luz e São Paulo–Morumbi, mas o trecho até Vila Sônia continuava interrompido. Mais tarde, às 11h30, a concessionária informou “que o serviço de ônibus da concessionária que atende o trecho entre o Terminal Vila Sônia e Taboão da Serra foi estendido até a Estação São Paulo–Morumbi. A operação entre São Paulo-Morumbi e Luz foi retomada com intervalos normais entre os trens”.
A Linha 4-Amarela é considerada a mais moderna do Brasil. Seus trens circulam sem condutor, em sistema driverless controlado remotamente por um Centro de Controle Operacional, que gerencia intervalos, portas e número de composições de acordo com a demanda