A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo aumentou de 15,5% em fevereiro para 16,1% em março, segundo Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos).
O contingente de desempregados na região foi estimado em 1,772 milhão de pessoas, 61 mil a mais do que no mês anterior.
“Esse resultado decorreu da redução do nível de ocupação (eliminação de 91 mil postos de trabalho, ou -1,0%), movimento atenuado pela saída de 30 mil pessoas (-0,3%) da População Economicamente Ativa – PEA”, diz a pesquisa.
Entre os principais setores de atividade que perderam empregos em março estão a Construção (-15 mil), o Comércio e reparação de veículo (-17 mil) e Serviços (-92 mil), na comparação com fevereiro.
A taxa de desemprego do Dieese/Seade é composta pela taxa de desemprego aberto (pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias anteriores à entrevista), que subiu de 12,8% em fevereiro para 13,5% em março, mais a taxa de desemprego oculto (pessoas cuja situação de desemprego está oculta pelo trabalho precário (bico) ou pelo desalento), que passou de 2,7% para 2,6% no mesmo período, totalizando 16,1% em março.