Os maiores índices foram verificados em Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%). Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%) apresentaram as menores taxas
A taxa de desocupação recuou em 15 das 27 Unidades da Federação no segundo trimestre de 2024 segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad-Contínua) divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa geral de desocupação do trimestre, divulgada no final de julho, foi de 6,9% – a menor para igual trimestre desde 2014. Ante o trimestre anterior, houve uma queda de 1 ponto percentual ante o trimestre anterior (primeiro trimestre de 2023). Nos outros 12 Estados, se manteve estável.
Os maiores níveis de desocupação foram registrados no Pernambuco, onde 11,5% da população estava desocupada; na Bahia, 11,1%; e no Distrito Federal, 9,7% – todas bastante acima da média nacional. As menores foram registradas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
Em números gerais, o contingente de pessoas desocupadas e que procuravam trabalho no período de coleta da pesquisa foi de 7,5 milhões de pessoas, o que representou uma queda de 12,5% ante o trimestre anterior (menos 1,1 milhão de pessoas). Ante o segundo trimestre de 2023, a queda na taxa de desocupação foi de 1,1 ponto percentual – em números, também, menos 1,2 milhão de pessoas procurando trabalho.
O número total de trabalhadores ocupados no segundo trimestre de 2024, segundo o IBGE, foi de 101,8 milhões – recorde histórico da Pnad. Destes, contudo, 38,6% representam trabalhadores informais, com os maiores índices registrados no Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%), todos representando mais da metade dos trabalhadores. As menores foram registradas em Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).
Já a população desalentada, que desistiu de procurar trabalho, recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho de 2024, o menor contingente desde 2016. Com isso, o percentual de desalentados na força de trabalho foi de 2,9%.
A taxa de desocupação por sexo foi de 5,6% para os homens e 8,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,5%) e acima para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).