
No restante do país, a taxa de desocupação ficou estável, segundo IBGE
O desemprego no Brasil caiu em 18 das 27 unidades federativas (UFs), no segundo trimestre de 2025 em comparação com o primeiro trimestre, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (15). No restante do país, o IBGE avaliou como estabilidade, ou seja, não houve variação significativa estatística.
No trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego do país foi de 5,8%, menor índice da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012. Porém, 15 das 25 UFs registraram taxas superiores à média nacional, com destaques para Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%), Distrito Federal (8,7%), Piauí (8,5%), Rio de Janeiro (8,1%). Já as menores taxas foram de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,8%) e Mato Grosso do Sul (2,9%).

O IBGE também apontou que o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado no país chegou a 74,2% no segundo trimestre de 2025. Os maiores percentuais de trabalhadores no mercado de trabalho formal estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%), e os menores, no Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%).
Já o percentual de trabalhadores por conta própria foi de 25,2% no mesmo período, com Rondônia (35,3%) liderando neste quesito, seguido por Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%). As menores taxas foram encontradas no Distrito Federal (18,6%), Tocantins (20,4%) e Mato Grosso do Sul (21,4%).
A taxa de informalidade ficou em 37,8% no trimestre findo em junho, sendo o segundo menor índice já registrado pela pesquisa. As maiores taxas ficaram com Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%), e as menores com Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).
RENDIMENTO
No segundo trimestre de 2025, o rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebidos foi estimado em R$ 3.477, alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior e de 3,3% na comparação anual.
“O Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao 2º trimestre de 2024, foi observado crescimento dos rendimentos no Sudeste e no Sul (R$ 3.880), com estabilidade estatística nas regiões”, destacou o IBGE, em nota.