O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), informou na sexta-feira (16) que o desmatamento da Amazônia cresceu 25%, ou seja 1.287 km², só no mês de julho de 2019.
O aumento é de 66% no acumulado de julho de 2018 a julho de 2019.
No acumulado de agosto de 2018 a julho de 2019 o desmatamento cresceu 15% em relação ao acumulado do mesmo período de 2017 a 2018.
O total desmatado nesses 12 meses foi de 5.054 km², 15% superior ao registrado entre agosto de 2017 e julho de 2018, que somou 4.387 km² desmatados.
O estado que mais desmatou foi o Pará, num total de 1.792 km², seguido por Amazonas, com 1.010 km² e Mato Grosso, com 955 km².
A medição do SAD é feita entre esses meses para que fique mais fácil identificar os períodos de seca, que podem causar queimadas e influenciam na extração de árvores.
O Imazon é um instituto nacional de pesquisa e monitoramento acerca do desmatamento e da degradação da Amazônia Legal e não é ligado ao estado.
A Amazônia Legal é composta por nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
Quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados que mostravam o aumento do desmatamento durante os últimos meses, Jair Bolsonaro disse que os dados eram falsos, atacou o presidente do Instituto, Ricardo Galvão, e ele foi exonerado.