Destroços do avião C-130 são encontrados e não há sobreviventes

Autoridades chilenas confirmaram que os destroços encontrados são do avião C-130 desaparecido na segunda-feira (9). (Foto: Pablo Cozzaglio/AFP/CP)

A Força Aérea do Chile confirmou nesta quinta-feira(12) que recuperou restos humanos provenientes do Hércules C-130 desaparecido com 38 pessoas a bordo desde segunda-feira (9), pouco depois de decolar de Punta Arenas, no sul da Patagônia chilena, rumo à base chilena Presidente Eduardo Frei na Antártida.

“As condições dos restos mortais que descobrimos tornam praticamente impossível que alguém possa sobreviver ao acidente de avião”, afirmou o chefe da Força Aérea Chilena, general Arturo Merino.

O Hércules caiu sobre o mar de Drake, uma vasta e inóspita região do oceano na extremidade sul do continente sul-americano, cuja profundidade atinge 3.500 metros. Os esforços de busca foram realizados sob condições extremas, que incluíam fortes ventos e mar revolto, além de nuvens baixas.

O C-130 que caiu transportava 17 tripulantes e 21 passageiros, entre estes, três civis. Os primeiros destroços do avião foram descobertos por oficiais da Força Aérea Chilena na quarta-feira e pelo navio brasileiro de pesquisa polar Almirante Maximiano, que estava na região e havia sido enviado para ajudar nas buscas.

Merino declarou que serão feitas análises forenses dos restos mortais encontrados, para confirmação da origem. O Serviço Médico Legal do Chile já enviou a Punta Arenas uma equipe de peritos no início da quinta-feira.

Antes desse anúncio oficial, o governador da região de Magallanes, no sul do Chile, José Férnandez, já revelara consternado à agência de notícias EFE o achado de corpos e de parte da fuselagem. Mais cedo, na quarta-feira, as agências de notícias mostraram fotos de espumas e possíveis destroços flutuando no estreito que separa a América do Sul da Antártida. De acordo com o governador, as autoridades militares já estariam informando os familiares.

Outros países contribuíram para os esforços de busca, como Uruguai e Argentina, que enviaram aviões, com a participação, ainda, de navios de várias nacionalidades que faziam no momento a travessia do estreito, mais informações de satélite norte-americanas.

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