O governo da Coreia do Sul através do Ministério da Defesa anunciou nesta quarta-feira (22) que o Exército retirará uma parte dos postos de guarda na área de fronteira da Coreia do Sul com a RPDC – República Popular Democrática da Coreia, como foi acordado nas conversações militares de alto nível entre o Norte e o Sul.
“Mas a medida é provisória, é uma tentativa de pôr em prática o acordo entre os militares de alta patente para que sejam retirados os postos de guarda dentro da zona desmilitarizada (DMZ) que divide a Península Coreana. É experimental e poderá voltar a aumentar o número de postos militares de controle na região de fronteira”, afirmou o Ministro da Defesa sul-coreano, Song Young Moo em uma reunião na Comissão de Defesa Parlamentar em Seul.
Esse acordo firmado pelas duas partes coreanas foi firmado em finais de julho. Nessa reunião foi acordado também que as duas partes desarmarão a Zona de Segurança Conjunta (JSA) dentro da cidade fronteiriça de Panmunjom e trabalharão de forma conjunta na escavação local na busca dos restos mortais dos soldados falecidos durante a Guerra da Coreia (1950-1953).
O Chefe da Defesa sul-coreano explicou que os exércitos das duas partes retirarão primeiramente os postos de guarda situados a menos de um quilômetro de cada lado e os mais próximos, a 700 metros, depois.
Tais atos concretizam em parte a Declaração de Panmunjom firmada pelos presidentes Kim Jong Un, da RPDC – República Popular Democrática da Coreia e Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul. Os dois presidentes concordaram em fazer o máximo possível para diminuir as tensões militares e transformar a DMZ numa zona pacífica assim como a fronteira marítima também deverá ser transformada numa zona marítima de paz.
ROSANITA CAMPOS