O recém criado partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC), que disputa a presidência da Colômbia nas eleições que ocorrerão em 27 de maio próximo, anunciou na sexta-feira, 9, a suspensão temporária de sua campanha por “falta de garantias”. Rodrigo Londoño, conhecido como ‘Timochenko‘, antigo comandante do maior grupo guerrilheiro do país, candidato a presidente pela FARC, tem sido agredido em várias regiões por grupos não identificados e sem a menor proteção da polícia ou qualquer órgão de segurança do estado.
O Conselho Político Nacional da FARC, em comunicado lido em coletiva de imprensa concedida em Bogotá, denunciou que seus membros recebem ameaças, agressões de grupos direitistas, instigações e mensagens de texto para amedrontá-los.
Iván Márquez, candidato ao Senado, responsabilizou pelos ataques ao partido Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe – que abriu o território do país latino-americano a bases norte-americanas e integra o setor que não aceita até hoje o Acordo de Paz assinado entre governo e a guerrilha.
A Colômbia viveu um conflito armado que deixou um saldo de mais de 260.000 mortos, 60.000 desaparecidos e 6,9 milhões de pessoas deslocadas de suas regiões de moradia que durou mais de meio século. O Acordo de Paz assinado no final de 2016 tem trazido mais conforto à população e colocado na ordem do dia o debate sobre os problemas econômicos e sociais que impedem o desenvolvimento do país.
Imelda Daza, candidata a vice-presidente da FARC, disse que a decisão se tomou por “falta de garantias para realizar atividades políticas no país”, e que o governo de Juan Manuel Santos deve ter mais compromisso não só pela garantia da realização limpa e democrática das eleições, como também com a defesa dos Acordos de Paz.
” Colômbia viveu um conflito armado que deixou um saldo de mais de 260.000 mortos”.Brasil tem um esquema peculiar, a periferia representa a esquerda apoiada pela Rússia e o centro das cidades representa a direita apoiada pelos EUA. A periferia representa a migração e uma espécie de fronteira entre o norte e sul do país. O Norte e o Sul têm em sua composição 70% e 15% de afrodescendentes respectivamente. Famílias expostas a diversos constrangimentos e à violência, por exemplo, na Síria, em 4 anos, morreram 256 mil pessoas. No Brasil, quase 279 mil. Política Brasileira: Socialismo para os pobres e capitalismo com justiça para os ricos – manter o Status dominante. Esta fragmentação ocorre propositalmente nas cidades do Sudeste para evitar uma divisão maior do país entre norte e sul. (Guerra Fria)
Realmente, leitor, segundo o último dado consolidado, que é de 2015, houve 59.080 homicídios, naquele ano, no Brasil, e em 71% deles a vítima era, como você diz, afro-descendente. Em quatro anos (2012-2015), 233.995 homicídios. É apavorante que 47,8% do total das vítimas seja de jovens, entre 15 e 29 anos (o que sobe para 53,8% no caso dos homens). Somente uma correção: a população afro-descendente no Sul já está em 20,58% do total (v. IBGE, Anuário Estatístico do Brasil 2016, tabela 2.1.5.1).
complementando: uma ideia da violência , uma família branca no Brasil não pode utilizar transporte público
Sinceramente, leitor, os brancos que não usam transporte público são aqueles que têm condições de possuir um automóvel – e preferem usá-lo. Mas os brancos pobres e muito pobres continuam existindo.