No acumulado do ano, a gasolina subiu 73,4% e o diesel 65,3% nas refinarias. Novo aumento foi anunciado hoje pela direção da Petrobrás e começa a valer a partir de amanhã
Nesta segunda-feira (28), a direção da Petrobrás anunciou o aumento de 7% no preço da gasolina e de 9,15% no preço do diesel nas refinarias.
O preço médio do litro de gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.
Já o litro do diesel passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro. A última alta do óleo diesel havia ocorrido em 28 de setembro, 8,89%.
Com os aumento, no acumulado do ano, a gasolina subiu 73,4% e o diesel, 65,3%. Diante da disparada no preço do diesel, os caminhoneiros fazem convocação de greve da categoria para o dia 1º. de novembro.
Os novos aumentos, que foram divulgados pela direção da Petrobrás e passam a vigorar a partir de amanhã (26), foram antecipados no domingo (24) por Jair Bolsonaro, durante um evento em Brasília. “Infelizmente, pelos números do preço do petróleo lá fora e do dólar aqui dentro nos próximos dias, a partir de amanhã, infelizmente teremos reajuste do combustível”, disse Bolsonaro, mais uma vez agindo como se seu governo não tivesse nenhuma responsabilidade com a explosão de preços, com a economia paralisada, com a fuga de dólares, inflação galopante e desemprego elevado.
A explicação para os aumentos dos preços dos combustíveis no Brasil está relacionada, principalmente, na opção do governo em manter os produtos produzidos pela Petrobrás atrelados ao dólar e ao petróleo internacional. Na sexta-feira (22), em mais uma semana de “bateção de cabeça” dentro do governo Bolsonaro, o dólar atingiu a máxima de R$ 5,75.