O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou no domingo (24) um vídeo no Twitter dizendo que Polícia Militar do Estado de São Paulo apoiava ato na Avenida Paulista em defesa de Jair Bolsonaro (sem partido), mas foi desmentido pelo governador João Doria (PSDB), pelo senador Major Olímpio e pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado.
Em resposta, o governador de São Paulo afirmou que os policiais militares não estavam se submetendo a Bolsonaro, mas sim homenageando o soldado Lucas Alexandre Leite, morto em serviço.
“É absolutamente falsa a notícia que Policiais Militares de SP prestaram continência hoje a manifestantes. Os PMs prestaram continência e fizeram um minuto de silêncio nessa tarde, em homenagem ao soldado Lucas Leite, que morreu em serviço ontem à noite na capital”, escreveu Doria.
O Senador Major Olímpio (PSL-SP), também desmentiu Eduardo Bolsonaro no Twitter. “É norma na corporação, no momento do enterro de policial militar morto em serviço todas as sirenes serem acionadas e os policiais prestarem continência. Um gesto de nobreza e honra pelo herói tombado no cumprimento do dever. Descanse em paz, Sd Alexandre!”, escreveu Olímpio.
A SSP confirmou a informação divulgada pelo governador e pelo senador paulista. Em nota, a corporação informou que os policiais militares realmente homenageavam o soldado morto. “A Polícia Militar homenageou, na tarde desse domingo (24), o soldado Lucas Alexandre Leite, de 25 anos, que faleceu em serviço na noite de ontem, na zona leste da cidade de São Paulo”, diz o texto.
A PM também afirmou que “a homenagem, que é feita de maneira simultânea ao sepultamento, é tradição institucional e consiste em estacionar as viaturas disponíveis, ligar as sirenes por um minuto e prestar continência ao herói que tombou no cumprimento do dever”.