
João Doria tomou posse nesta manhã criticando seu partido, o PSDB, e falando em menos governo para o povo.
A posse foi nesta manhã de terça-feira (1º) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Doria disse em seu discurso de posse que quer “renovar a política” e mudar a “velha política”, mas voltou a usar os bordões da política velha: “Menos governo e menos Estado”.
Disse ele que o caminho para “igualar as oportunidades é diminuindo o papel do Estado e reduzindo o governo” a pretexto “de cuidar do que é essencial para as pessoas”.
Segundo Doria, o Estado “não irá gastar os recursos públicos em áreas que podem produzir melhores resultados quando são geridas pela iniciativa privada”.
Sobrou também para o PSDB e defendeu “uma reestruturação do meu partido”, sem detalhar o que pretende fazer. Segundo ele, os partidos, “como os governos, precisam de novas posições, novos compromissos, novos projetos”.
Doria falou que “transformar não significa desrespeitar a história do PSDB, sobretudo a que foi escrita por Montoro, Fernando Henrique, Covas, Serra e Alckmin”. Mas é exatamente isso que tem feito, desde a campanha. Hoje anunciou o seu alinhamento ao governo de Bolsonaro. Declarou ainda que vai apoiar políticas para cortar direitos dos trabalhadores, como a reforma da Previdência.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os ex-governadores Geraldo Alckmin e José Serra não compareceram à posse de Dória. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, também não apareceu.