Bolsonaro discursou por apenas 47 segundos no jantar de Confraternização da Federação das Associações Mulçumanas do Brasil, realizado na noite de quarta-feira (10), na sede da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
O encontro foi combinado para tentar superar a situação criada por Bolsonaro, hostilizando os países árabes, ao decidir instalar um escritório do governo brasileiro em Jerusalém – em confronto com as resoluções da ONU, que recomendam a todos os países não abrirem representações diplomáticas em Jerusalém enquanto o governo israelense ocupar a Jerusalém Oriental árabe, o que acontece desde 1967.
Os países árabes reagiram ao anúncio, ameaçando suspender as compras de produtos brasileiros, como carnes e itens agrícolas.
“O Brasil é um país que tem gente do mundo todo, e aqui todos vivem muito bem”, afirmou. “Pretendo visitar alguns países dos senhores brevemente. Tenho certeza de que encontraremos brasileiros na terra dos senhores. Nosso país prima pela democracia e pela liberdade. Com esses sentimentos, que a gente quer para todos no mundo, eu os cumprimento”, disse Bolsonaro, e só.
No encontro estavam embaixadores de 37 países árabes. Participaram ainda a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o presidente da CNA, João Martins.
A ministra Tereza Cristina discursou por 7 minutos e 40 segundos. “Espero contar com a cumplicidade dos senhores embaixadores, que saberão convencer seus governos do muito de positivo que continuaremos a extrair nessa busca de prosperidade compartilhada”, afirmou a ministra.
O jantar durou um pouco mais de uma hora, com Jair Bolsonaro puxando a fila para se servir. Ele posou para fotos com alguns embaixadores. Depois, levantou-se para fazer uma foto com todos os embaixadores e saiu do evento sem falar com a imprensa.
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Se o encontro fosse com o Trump ou o Bibi de Israel, ele falaria por horas ao “microfone” no meio das pernas dos dois. Se é que me entendem.
Mas o que ele poderia falar se ele não sabe nada!
Esse Presidente é um brincalhão,vai fazer Relações Bilaterais,com quem tem um Pibinho de 334bilhões de Euros, fica mal com os Árabes, e promove um jantar para apaziguar os ânimos.Os Árabes são um povo determinado e desconfiado, antes da próxima besteira, ele deveria lavar as mãos, pegar um dedinho e colocar na boca de um muçulmano.
Só tem comentários de esquerdistas, só mostram o lado ruim, das coisas como se isso fosse bom. Moss deixa o presidente trabalhar, ao invés de fazerem críticas descontrutiva, dêem sugestões aonde podem melhorar, se não ajudam e não não atrapalhem. A política passada não deram certas, se não estaria nos caos que está hoje, então deixa o cara testar um modelo de governo diferente pra ver se o povo tenha condições de consumo e empregos.
Não. Os comentários são daqueles que comentam. Não pedimos atestado ideológico aos nossos leitores. Por isso, inclusive, publicamos o seu comentário. Agora, realmente, temos uma diferença na apreciação da política de Bolsonaro: ela se distingue das “políticas passadas” apenas no grau de estupidez e ódio ao Brasil. Na qualidade, nenhuma diferença.