Deputado condena a transferência da demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura. “Governo Bolsonaro vai ser de direitos perdidos e aumento das desigualdades”, alertou
O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) criticou as transferências da demarcação de terras indígenas e quilombolas e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) para o Ministério da Agricultura, dirigido pela ruralista Tereza Cristina (DEM). “Um absurdo completo”, afirmou o deputado.
“Em meio a polêmicas, o presidente havia determinado que a Funai seria submetida ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Agora, ele retoma discurso de campanha e entrega a demarcação de terras ao Ministério da Agricultura. É como deixar as raposas “cuidando” do galinheiro”, condenou Molon em seu Twitter.
“Ainda no dia de sua posse, o novo presidente mostra como serão os próximos 4 anos: de direitos perdidos e aumento das desigualdades”, ressaltou.
O deputado do PSB é coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista. Ele repeliu a tendência do governo Bolsonaro de subordinar o meio ambiente aos interesses mesquinhos e gananciosos do agronegócio. “Não faz sentido subordinar a proteção do meio ambiente do país – que, perante o mundo inteiro, é conhecido como o país da Amazônia e da biodiversidade – à ganância por lucro rápido e fácil”, disse o parlamentar.