Economistas, trabalhadores e estudantes debatem em seminário rumos e desafios do governo Lula

Foto: Ricardo Stuckert

É o Seminário “100+50: Desafios do Governo Lula” que ocorre nos dias 24, 25 e 26 de maio. Os debatedores serão Gonzaga Belluzzo, Guilherme Mello, Aloizio Mercadante, Nilson Araújo, Adilson Araújo (CTB); Rosa Marques; Moacyr Roberto (NCST), Maria Lucia Fatorelli, Nelson Marconi, Alexandre Navarro, Lucca Gidra (UMES) e Allen Habert (SEESP)

O professor Nilson Araújo, doutor em economia pela Universidade Autônoma do México, pós doutor em economia pela USP, um dos fundadores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e presidente do Sindicato dos Escritores de São Paulo, está organizando junto com 14 entidades e fundações partidárias o Seminário “100+50: Desafios do Governo Lula”.

Segundo o economista da Fundação Maurício Grabois e da Cátedra Cláudio Campos, o objetivo do encontro “é fazer uma radiografia do governo Lula até agora e detectar quais desafios ele vai enfrentar para promover sua tarefa primordial, que é realizar a reconstrução nacional e assim deflagrar o processo de desenvolvimento”.

Os palestrantes serão Luiz Gonzaga de Mello Belluzo; Guilherme Santos Mello, Adilson Araújo (CTB); Rosa Maria Marques; Moacyr Roberto Tesch Auersvald (NCST); Maria Lucia Fatorelli; Nelson Marconi; Aloizio Mercadante; Alexandre Navarro; Lucca Gidra Oyagwa (UMES); Allen Habert (SEESP) e Nilson Araújo de Souza.

O evento conta com o apoio de várias entidades sindicais e estudantis, além de fundações partidárias. Em entrevista ao HP, Nilson fala sobre suas expectativas para este importante seminário. Confira!

ENTREVISTA

Nilson Araújo de Souza. Foto: Arquivo HP

HORA DO POVO: Qual o seu objetivo ao reunir economistas, na sua maioria apoiadores de Lula, para analisar esta primeira fase do governo?

NILSON ARAÚJO: O objetivo do Seminário “100+50: Desafios do Governo Lula”, como o título está indicando, é fazer uma radiografia do governo Lula até agora e detectar quais desafios ele vai enfrentar para promover sua tarefa primordial, que é realizar a reconstrução nacional e assim deflagrar o processo de desenvolvimento. O novo marco fiscal será examinado nesse contexto.

HP: Os desafios econômicos estão no centro do debate do país nesse momento. De um lado, o BC e o mercado financeiro querendo manter o rentismo e a estagnação e, de outro, o governo almejando retomar o crescimento. Como resolver o impasse?

NILSON ARAÚJO: É essa a contradição que está na ordem do dia. Os economistas que irão participar do seminário vão se debruçar sobre ela para buscar os caminhos da sua superação. No centro dela, está a elevadíssima taxa básica de juros, a famosa Selic, a mais alta do mundo, em termos reais, em torno de 8% ao ano.

E já virou quase consenso nacional que a redução substancial da Selic é a maneira de desatar o nó. Dadas as resistências da atual direção do BC, amalgamada até a medula com a malta financeiro-rentista, não adianta oferecer um marco fiscal que garanta a estabilização da relação dívida/PIB. O próprio presidente do Banco Central já disse isso.

Mas, como os juros altos prejudicam a todo mundo, menos aos rentistas financeiros (em termos, porque, quando o juro permanece alto por muito tempo, até bancos vão à falência porque as empresas devedoras não conseguem pagar suas dívidas), é possível formar a mais ampla frente política e social, respaldada em uma ampla mobilização popular, para isolar o rentismo e seus defensores.

Considero correta a ideia de que a questão democrática, que ensejou a formação da frente ampla para derrotar o fascismo bolsonarista nas urnas, segue na ordem do dia. Já há consenso nacional que, caso o governo Lula não avance na reconstrução econômica nacional, o fascismo, que não está morto, apesar da importante derrota que sofreu, poderá voltar ao centro da cena política.

Assim, o aspecto central da questão democrática no Brasil de hoje se localiza na esfera da economia. Trata-se de promover a reconstrução econômica nacional e deflagrar o processo de desenvolvimento, único caminho capaz de impedir o retorno do fascismo ao centro do poder, e assim avançar no processo, já iniciado, de reconstrução da democracia. Essa concepção, por outro lado, ao seguir colocando a democracia no centro, poderá galvanizar as amplas massas populares e os setores progressistas, além de sensibilizar setores que, ainda que conservadores, se pautam pela democracia.

HP: Alguns setores sociais, como servidores, parlamentares do DF e militares estão alertando que o novo arcabouço fiscal poderá trazer sérios problemas. Eles falam em limites do Fundo Constitucional do DF, dos Fundos Especiais das Forças Armadas e em estatais ligadas às forças, e os servidores reclamam das punições, quase todas contra eles. Como avalia o debate sobre o arcabouço e essas opiniões surgidas após o trabalho do relator?

NILSON ARAÚJO: Esse debate será feito no Seminário. O objetivo central da política econômica do Governo Lula é promover a reconstrução econômica nacional e deflagrar o desenvolvimento. Para isso, como tem insistido obsessivamente o presidente, tem-se que aumentar o investimento público e fortalecer o mercado interno, particularmente por meio da política social, com destaque para o aumento real do salário mínimo e os programas de transferência de renda.

O arcabouço fiscal (rebatizado como novo marco fiscal), tal como elaborado pela equipe econômica do governo, foi um avanço em relação ao famigerado Teto de Gastos, ao flexibilizar o teto mediante a incorporação das chamadas bandas (tanto na despesa quanto nas metas de superávit primário).

No caso do investimento, é bem mais flexível do que o teto, ao estabelecer duas coisas: 1) um patamar mínimo perto de R$ 80 bilhões; 2) caso o superávit primário seja superior à meta programada, o excedente será destinado a investimento.

No entanto, o NMF estabelece um limite muito estreito para o crescimento da despesa e, dentro dela, o investimento público: a despesa fiscal total só pode crescer em termos reais, no máximo, a 2,5% ao ano. Ora, nos dois governos anteriores do Presidente Lula, ela cresceu a 5,2%, em média, ao ano.

E, agora, a necessidade de investimento público é maior, dado o desmonte implementado por Bolsonaro. Além disso, o investimento só poderá absorver 70% do excedente do superávit primário, mas dentro de um limite de R$ 25 bilhões ao ano, que o relator converteu em 0,25% do PIB.

O relator na Câmara, deputado Claudio Cajado, “endureceu” mais ainda as regras do marco fiscal. Em primeiro lugar, havia na proposta original 13 itens que ficariam fora dos limites estabelecidos para a despesa, dentre os quais os gastos com capitalizações de empresas estatais, transferências relacionadas ao piso de enfermagem, repasses ao Fundeb, as despesas da União relacionadas à organização e manutenção das polícias e do corpo de bombeiros do Distrito Federal e assistência financeira ao ente subnacional para a execução de serviços públicos por meio de fundo próprio.

O relator recolocou todos esses itens dentro do “teto”, num total de oito das 13 excepcionalidades propostas pela Fazenda, incluindo o bolsa família. Depois de muita pressão, deixou fora do limite o aumento real do salário mínimo, bandeira sagrada dos trabalhadores e do presidente Lula.

O relator, além disso, criou uma espécie do que ele chamou de “gatilho”, que enrijece mais ainda o marco fiscal. Assim, caso o governo descumpra as metas no primeiro ano, sofrerá uma série de sanções, mas, se voltar a descumprir no segundo ano, além das sanções ao governo, ataca o funcionário público e a máquina administrativa do governo, ao cercear o reajuste do salário do servidor e suspender novas contratações.

HP: Como, na sua opinião, o cenário internacional pode abrir espaços para o Brasil e o governo Lula?

NILSON ARAÚJO: Quando o olhar menos atento examina o cenário internacional só enxerga crises e guerras e seu impacto negativo sobre o Brasil. Isso é verdade. As crises e as guerras existem, mas, se examinarmos de forma mais profunda, vamos verificar que está ocorrendo um movimento, cada vez mais evidente, que poderá nos beneficiar: o declínio do imperialismo estadunidense e a ascensão da China, transitando de um mundo unipolar para um outro multipolar.

Países como o Brasil podem aproveitar-se desse quadro, como fez na época de Getúlio Vargas, que usou a crise e os conflitos internacionais para industrializar o Brasil. O mesmo ocorreu com o II PND durante o governo Geisel, que completou a instalação da indústria pesada no país.

Temos que aproveitar a atual crise e, particularmente, a transição para um mundo multipolar para reindustrializar o país, negociando com todos os países, mas construindo uma parceria estratégica com a China.

HP: Quem organiza e apoia este seminário?

NILSON ARAÚJO: O Seminário “100+50: Desafios do governo Lula” é uma construção coletiva de 14 entidades, a partir de uma iniciativa do Sindicato dos Escritores do Estado de São Paulo, do qual sou o presidente. As entidades são as seguintes:

1- SINDICATO DOS ESCRITORES NO ESTADO DE SÃO PAULO
2- SINDICATO DOS JORNALISTAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
3- SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO
4- FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS
5- ENGENHARIA PELA DEMOCRACIA
6- FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO
7- FUNDAÇÃO MAURÍCIO GRABOIS/CÁTEDRA CAUDIO CAMPOS
8- FUNDAÇÃO JOÃO MANGABEIRA
9- FUNDAÇÃO LEONEL BRIZOLA/ALBERTO PASQUALINI
10- INSTITUTO CLAUDIO CAMPOS
11- UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS – UMES
12- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
13- Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST
14- CNTU-Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

SINDICATO DOS JORNALISTAS (RUA REGO FREITAS, 530)

Para assistir: facebook.com/SindicatoJornalistasSP
youtube.com/@sindicatodosjornalistaspro3807

UMES (RUA RUI BARBOSA, 323, TEATRO DENOY DE OLIVEIRA)

Para assistir: https://us06web.zoom.us/j/87307473439?pwd=UzhXNnFFMlZvMk11YXNoanFUQVBrZz09
https://www.youtube.com/watch?v=22Xo_6oZ16c

SINDICATO DOS ENGENHEIROS (RUA GENEBRA, 25)

Para assistir: https://www.youtube.com/live/GEyCFIAE-cM?feature=share

SEMINÁRIO 100+50: DESAFIOS DO GOVERNO LULA

OS PRIMEIROS DIAS DO GOVERNO LULA, O ARCABOUÇO FISCAL, A RECONSTRUÇÃO NACIONAL E O NOVO PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

Depois de quatro anos de desmonte e obscurantismo, assume o governo Lula com o desafio de deflagrar o processo de Reconstrução Nacional como transição para a implementação do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento.

Neste seminário, promovido por 14 entidades e que reúne alguns dos mais destacados economistas brasileiros, vamos analisar este processo e debater os desafios que se apresentam ao governo Lula.

A construção deste seminário, que reúne principalmente fundações que assessoram os partidos políticos e entidades sindicais e estudantis, resulta de um processo de construção coletivo e unitário de forças políticas e sociais comprometidas com a retomada do desenvolvimento do país.


Segue a programação do Seminário 100+ 50: Desafios do Governo Lula:

I – TEMAS

  1. O DESMONTE
  2. 0S PRIMEIROS DIAS
  3. O ARCABOUÇO FISCAL
  4. A RECONSTRUÇÃO NACIONAL
  5. A RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO

II – PALESTRANTES

MESA I: O DESMONTE DE BOLSOLNARO E OS PRIMEIROS DIAS DO GOVERNO LULA. COORDENADOR: NURIAN SEGATO – DIRETOR DA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS.

  1. ALOIZIO MERCADANTE (abertura)

Graduado em Economia pela USP, mestrado em Ciência Econômica e doutorado em Teoria Econômica pela UNICAMP. Professor licenciado da PUC-SP e da UNICAMP, foi deputado federal e Senador da República, quando exerceu a função de Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos e do Parlamento do Mercosul. Foi Ministro da Ciência, Tecnologia, da Educação e Chefe da Casa Civil. Dentre as obras publicadas destaca-se “O Brasil pós-real: a política econômica em debate”. Foi presidente da Fundação Perseu Abramo e, atualmente, é presidente do BNDES.

  1. GUILHERME SANTOS MELLO

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestrado em Programa de Pós-Graduação em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas. É professor do Instituto de Economia da UNICAMP, onde foi coordenador do programa de pós-graduação em desenvolvimento econômico. Atualmente, ocupa o cargo de Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

  1. ADILSON ARAÚJO

Presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), é dirigente do Sindicato dos Bancários da Bahia, tendo sido presidente do Conselho Estadual de Trabalho, Renda e Esportes do estado.
Representando a bancada dos trabalhadores, atuou no Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico da Bahia e no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo federal.

  1. ROSA MARIA MARQUES

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado pela Fundação Getúlio Vargas. Fez pós-doutorado na Faculte de Sciences Economiques da Université Pierre Mendes France de Grenoble e na Universidad de Buenos Aires.
Atualmente, é professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Economia Política e integrante da Comissão de Orçamento e Finanças do Conselho Nacional de Saúde. Foi presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES).

MESA II: O ARCABOUÇO FISCAL E A POLÍTICA DE RECONSTRUÇÃO NACIONAL DO GOVERNO LULA.
COORDENADOR: NILSON ARAÚJO DE SOUZA – PRESIDENTE DO SINDICATO DOS ESCRITORES

  1. LUIZ GONZAGA DE MELLO BELLUZO

Autor de extensa obra, doutorou-se em Economia pela Universidade Estadual de Campinas, onde se tornou professor-titular. Foi secretário de Política Econômica e chefe da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda e secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Em 2001, foi incluído no Biographical Dictionary of Dissenting Economists entre os 100 maiores economistas heterodoxos do século XX. Recebeu o Prêmio Intelectual do Ano de 2005 concedido pela UBE. Foi presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação. Fez parte do conselho deliberativo do Centro Internacional Celso Furtado

  1. MOACYR ROBERTO TESCH AUERSVALD

Presidente nacional da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), foi presidente da Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do Estado do Paraná e da Confederação Nacional da categoria (Contratuh), e ministro classista representante dos Empregados do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

3. LUCCA GIDRA OYAGWA

Presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), foi o mais votado para o conselho de juventude do Estado de São Paulo. É uma das principais lideranças jovens do país, tendo se colocado à frente na luta pelo Fora Bolsonaro e agora pela Revogação da Reforma do Ensino Médio

4. NELSON MARCONI

Graduado em economia pela PUC-SP e mestre e doutor em economia pela FGV-SP. É professor adjunto dos cursos de graduação, mestrado e doutorado acadêmico e mestrado profissional em Administração Pública e Governo, na FGV-SP. Foi pesquisador visitante no Center for International Development da Kennedy School of Government na Universidade de Harvard. Também realizou doutorado sanduíche no MIT. É Coordenador do Fórum de Economia da FGV e do Centro de Estudos do Novo Desenvolvimentismo, vinculado à EAESP-FGV e colaborador externo da OIT. Foi coordenador do programa de governo de Ciro Gomes

MESA III: A RECONSTRUÇÃO NACIONAL E O NOVO PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO. COORDENADOR: PAULO MASSOCA – COORDENADOR DA ENGENHARIA PELA DEMOCRACIA)

  1. MARIA LUCIA FATORELLI

Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, membro titular da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB. Graduada em Ciências Contábeis e Administração, especialização em Administração Tributária, foi auditora-fiscal do Ministério da Fazenda. Atuou como membro da Comissão de Auditoria da Dívida do Equador e da Comissão de Auditoria da Dívida da Grécia. Assessorou a CPI da Dívida Pública na Câmara dos Deputados do Brasil. Membro temporário do Expert Group da UNCTAD/ONU. Vários livros e artigos publicados no Brasil e exterior.

  1. ALEXANDRE NAVARRO

Graduado em Administração de Empresas, especialista em Gestão Pública e em Processo Legislativo e Relações Executivo/Legislativo, pós-graduado em Direito Legislativo e mestre em Estudos Comarados. Atualmente, é Vice-Presidente da Fundação João Mangabeira, diretor-geral da Faculdade Miguel Arraes e membro da Câmara de Mediação e Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Foi secretário nacional e ministro interino do Ministério de Ciência e Tecnologia.

  1. ALLEN HABERT

Engenheiro de produção e mestre pela EPUSP. Foi membro do Conselho Universitário da Unicamp, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, diretor da Federação Nacional dos Engenheiros e do DIEESE. Foi coordenador do projeto Cresce Brasil +Engenharia+Desenvolvimento e do projeto Brasil 2022. Atual diretor de articulação nacional da CNTU-Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários e do movimento Engenharia pela Democracia.

  1. NILSON ARAÚJO DE SOUZA (balanço final)

Economista, fez mestrado em Economia na UFRGS, doutorado em Economia na Universidad Nacional Autónoma de México e pós-doutorado em Economia na USP. Professor aposentado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, foi um dos fundadores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), de onde é professor voluntário.
Autor de vários livros, artigos e ensaios sobre Economia Brasileira, Latino-Americana e Mundial, ocupa a função de diretor da Fundação Maurício Grabois e de titular da Cátedra Claudio Campos dessa Fundação.

LOCAIS E DATAS (PRESENCIAL)

  1. MESA I: SINDICATO DOS JORNALISTAS (RUA REGO FREITAS, 530) – 19H, 24/05/2023 (QUARTA FEIRA)
  2. MESA II: UMES (RUA RUI BARBOSA, 323, TEATRO DENOY DE OLIVEIRA) – 19H, 25/05/2023 (QUINTA FEIRA)
  3. MESA III: SINDICATO DOS ENGENHEIROS (RUA GENEBRA, 25) – 19H, 26/05/2023 (SEXTA FEIRA)

O evento será presencial em São Paulo, nos endereços indicados neste programa, mas com divulgação simultânea pelas redes para que pessoas de fora de São Paulo possam ter acesso a tão importante debate.


LINKS:


1) 24/05/2023: 19 horas

facebook.com/SindicatoJornalistasSP
youtube.com/@sindicatodosjornalistaspro3807

2) 25/05/2023: 19 horas

https://us06web.zoom.us/j/87307473439?pwd=UzhXNnFFMlZvMk11YXNoanFUQVBrZz09
https://www.youtube.com/watch?v=22Xo_6oZ16c

3) 26/05/2023: 19 horas

https://www.youtube.com/live/GEyCFIAE-cM?feature=share

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