
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair, e o deputado estadual Douglas Garcia (PTB-SP), que apoia o governo federal, discutiram na internet e trocaram insultos.
Garcia voltou a dizer que Eduardo Bolsonaro sabia de um “dossiê” golpista feito por ele e o acusou de entregar o documento para a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Pelo Twitter, Garcia disse que “no final de maio do ano passado quando viajei a Brasília, estive em um almoço contigo onde dei a ideia de entregarmos o dossiê à polícia civil, polícia federal e embaixada dos EUA. Você adorou a ideia e pediu para lhe incluir nesta, foi o que eu fiz”.
“Você ficou com medo da repercussão pela ação que eu tomei em defesa de Bolsonaro. Você se acovardou quando viu que eu estava com quase uma centena de processos e investigações do MP! Você me deixou sozinho pois teve medo, mas eu bati no peito e tô enfrentando até hoje!”, reclamou o deputado estadual.
Garcia foi responsável por produzir um documento fascista que expunha o nome, foto e informações pessoais de pessoas que ele considerou membros do movimento “antifascista”. Quase mil pessoas estavam listadas.
Eduardo Bolsonaro escreveu que Douglas Garcia só foi eleito em São Paulo por conta do apoio de Bolsonaro e disse que não sabia nada sobre o dossiê.
“Nos processos judiciais a mesma postura, só foi ‘dividir’ algo quando foi acusado pela imprensa de ilegalmente passar nome de antifascistas para Embaixada EUA, daí disse que eu estava junto”.
Os dois pararam de se seguir no Twitter.
Em março do ano passado, após Eduardo Bolsonaro atacar a China, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, irritado, mencionou o filho do presidente como “Bananinha”.
“O Eduardo Bolsonaro é um deputado. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha não era problema nenhum. Só por causa do sobrenome. Ele não representa o governo. Não é a opinião do governo. Ele tem algum cargo no governo?”, indagou Mourão.
A frase do vice-presidente ganhou a internet e Eduardo Bolsonaro virou alvo de zoeiras dos internautas.
esses bolsonalhas(o clã) não valem a lama em que chafurdam. quase 500 mil mortes , e eles brigando por reeleição e seus projetos de poder.