
“Bananinha” gostaria que o governador ajudasse mais em sua conspiração tramada nos EUA contra o Supremo Tribunal Federal e o Brasil
Eduardo Bolsonaro, conhecido no Brasil como “bananinha”, não para de pressionar o governo americano para sancionar o Brasil. Ele abandonou o mandato de deputado federal por São Paulo e foi morar nos Estados Unidos para conspirar contra o que seria o seu país. Poucas vezes no Brasil houve um caso tão escandaloso de traição ao país como este. Bajulador contumaz, ele decidiu morar com a família nos EUA assim que Donald Trump venceu as eleições, segundo se diz nos meios políticos, para ficar mais perto de seu guru.
Agora, segundo a colunista Bela Megale, de “O Globo”, o “bananinha” resolveu pressionar também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, exigindo que ele participe mais intensamente de sua “conspirata” anti-Brasil nos EUA. O fujão acha que, como governador de São Paulo, Tarcísio teria força política junto ao governo dos EUA para ajudar no pedido de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A relação dos dois azedou porque o governador pode ser qualquer coisa, mas não rasga dinheiro. Ele sabe bem das consequências de uma conspiração aberta de um governador contra o STF e o Brasil.
Tanto Eduardo, quanto seu pai, o golpista Jair Bolsonaro, réu por diversos crimes, entre eles de tentativa de golpe, no Supremo Tribunal Federal, apoiaram a sobretaxação do aço brasileiro, imposta por Donald Trump e vivem pressionando a Casa Branca por mais sanções. Os dois bajuladores aplaudiram com entusiasmo os recentes bombardeios ilegais do governo americano às instalações nucleares do Irã e o genocídio de Benjamin Netanyahu contra a população civil em Gaza. Bolsonaro chegou a dizer, sobre a taxa do aço, que, se fosse Trump, faria o mesmo.
O clima azedou também com Tarcísio porque este esteve em agenda nos EUA mês passado e não dedicou um minuto do seu tempo às tramas do ex-parlamentar. Ele também não se reuniu com o filho de Bolsonaro. O serviçal acha que a pressão do governo americano poderia livrar seu país da cadeia por tentativa de golpe e outros crimes. A bronca do ex-deputado com o governador é que, segundo ele, o chefe do executivo paulista não faz qualquer movimento para se reunir com autoridades trumpistas e ajudar a acelerar as punições contra Moraes.
Além disso, eles estão se engalfinhando também porque o “bananinha” não quer nem ouvir falar de uma possível candidatura de Tarcísio à presidência em 2026. O deputado não esconde sua irritação com a proximidade que o governador paulista vem mantendo com o ministro Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito do golpe de Estado, onde seu pai e outros golpistas são réus e deverão ir para a cadeia. Para interlocutores, Eduardo diz que Tarcísio não entra em campo pelas sanções para não se desgastar junto ao Supremo.
O bolsonarismo não só bajula o governo americano e pressiona para sanções contra o Brasil, como trabalha incessantemente contra a economia do país. Os seguidores de Bolsonaro no Congresso Nacional defendem que haja cortes drásticos nos programas sociais e nos investimentos públicos. Eles defendem trabalho precário e arrocho nos salários. Quando estiveram no governo, fizeram tudo para agradar bancos e agiotas. Congelaram o mínimo por quatro anos, venderam a Eletrobrás, cortaram recursos do programa Farmácia Popular e da Merenda Escolar, e, agora, defendem juros altos e cortes em benefícios sociais.